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APIs vão evoluir e proporcionar uma arquitetura mais ágil, prevê Sensedia

Segundo a empresa, em processo de evolução, as APIs devem ser em breve fundamentais para criar novas interações com o público final
APIs vão evoluir e proporcionar uma arquitetura mais ágil, prevê Sensedia

As APIs (do inglês, Application Programming Interface) ganharam relevância a partir de Redes Sociais, gerando a exposição de dados abertos para troca de informações e compartilhamentos, depois, evoluíram para uso em integrações internas e inovação aberta. Segundo Kleber Bacili, CEO da Sensedia, que as APIs serão importantes para criar novas interações com o usuário final e as previsões estão divididas em 5 propostas: Era Pós Apps, Governança, Propriedade de Dados, Internet das Coisas (IoT) e Ecossistemas Digitais.

Grandes empresas já estão usando APIs para adaptação da sua própria arquitetura

Responsável por boa parte dos principais processos de transformação digital com APIs do País, a Sensedia apresentou para o mercado as principais tendências de APIs para os próximos anos. O anúncio, feito pelos sócios e fundadores da empresa, Kleber Bacili e Marcílio Oliveira, durante o APIX 2017, evento focado em estratégias de API, vai servir para orientar as empresas no caminho para os negócios digitais.

Para o futuro, a interação não será só via aplicativo ou Bots, mas sim por outro canal ainda desconhecido. “Vamos ter que pensar em expor a API para ser consumida por outro canal. Mais importante do que ter uma arquitetura padronizada, o essencial é ser ágil suficiente para conseguir moldar-se às experiências digitais que ainda não conhecemos”, disse Marcílio Oliveira, COO da Sensedia.

Ao usar as APIs para expor dados, a governança era responsável apenas pela integração interna. Mas o cenário é outro e Kleber Bacili alerta que as grandes empresas já estão usando APIs para adaptação da sua própria arquitetura. “Precisamos trazer para o mundo das APIs as preocupações que só tínhamos nas integrações tradicionais. Taxonomía de API e governança de serviços, que antes estavam na agenda de integração interna, farão parte do calendário de exposição de APIs e serão responsáveis por uma arquitetura mais ágil”, afirma o executivo.

O BBVA é uma referência mundial em Open Banking e durante o APIX 2017, Marcela Zetina, Diretora de Inovação do banco no México destacou na sua apresentação que existe um padrão Europeu, o PSD2, que afirma que o dado é de propriedade do usuário. A norma obriga que todos os bancos do continente disponibilizem acesso programático por meio de APIs para os clientes.

“Esperamos que essa tendência caminhe para outros setores da economia. Mesmo quando não estejam cobertas por regulação, as empresas devem ter a consciência de que o dado é do cliente e somente ele pode permitir fluir essas informações na cadeia para que possam ser criadas novas experiências,” disse Bacili.

A consolidação da Internet das Coisas passa, de certo modo, pela evolução dos protocolos de comunicação. Hoje, muitos dos dispositivos estão conectados com wifi, mas existem vários protocolos específicos que estão amadurecendo para permitir uma conectividade dentro de espaços pequenos e de maior proximidade. A previsão da empresa é que tenhamos um aumento nos padrões de API para criar experiências integradas entre dispositivos.

“É preciso estar preparado para consumir mais API do que expor”, essa é a mensagem de Kleber sobre ecossistemas digitais. Segundo o diretor, ao desenvolver um aplicativo de viagem, ao invés de criar um novo ecossistema, a empresa deve se integrar, por exemplo, com a rede de parceiros digitais do TripAdvisor. Para ele, a disputa de quem vai criar e de quem vai conseguir se integrar a ecossistemas, será bastante intensa nos próximos anos.

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