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A forma como o Varejo compra tecnologia mudou

Segundo o presidente da Zebra do Brasil, a preferência é por soluções simples, de rápida implementação e pagamento como serviço

A forma como o Varejo compra tecnologia mudou

O comportamento do consumidor mudou com a pandemia de Covid-19, ele está indo menos vezes às lojas físicas, não quer saber de filas, fica mais tempo em casa e está usando mais o e-commerce. Isso tudo forçou os varejistas a mudarem, principalmente com o uso de tecnologias. Este foi o recado do EXP Retail 2.1, evento digital realizado na quinta-feira (4/3) pela Zebra do Brasil. “O uso da tecnologia foi fundamental no ano passado para que o Varejo pudesse ter melhor controle e pudesse enfrentar a crise. Isso deve continuar este ano e nos próximos”, disse Vanderlei Ferreira, presidente da empresa.

Segundo o executivo, não apenas o consumidor mudou, o varejista também está comprando de forma diferente. Tradicionalmente, tem aquele grupo de empresas maiores, grandes players do mercado, que são usuários intensivos de tecnologia. E há outro de empresas que estão entrando no mundo da tecnologia, estão se estruturando e começam agora a adotar soluções de mobilidade. “Os maiores, por já terem um processo mais automatizado, estão sendo mais cirúrgicos na compra, querem uma solução específica, por exemplo, um picking (separação) mais rápido na loja”, contou Ferreira. “Para esses clientes, vendemos bastante soluções wearables, equipamentos mais leves para ter aplicações gráficas de forma rápida, de fácil operação e aprendizado”, contou.

O médio e pequeno negócio, que precisa rapidamente entrar no mundo da tecnologia, prefere um único equipamento para fazer várias operações. Ele busca automação simples, rápida implementação e eficiência

Para aqueles varejistas que estão se estruturando, principalmente empresas de médio porte, Ferreira diz que cresceu a procura por soluções para diminuir filas no caixa. “O papa fila voltou com força, uma tecnologia que surgiu há quatro ou cinco anos. O varejista precisa de pouca tecnologia para sua implementação: um dispositivo de meio de pagamento, um coletor de dados e uma impressora portátil para emitir o comprovante de compra. De forma muito rápida ele soluciona isso na loja física”, contou Ferreira. “O médio e pequeno negócio, que precisa rapidamente entrar no mundo da tecnologia, prefere um único equipamento para fazer várias operações, receber produto, confirmar que a mercadoria chegou de forma correta, conversar com a gestão de inventário e também auxiliar uma venda e imprimir algum tipo de comprovante. Ele busca automação simples, rápida implementação e eficiência”, comentou.

Assim como vem ocorrendo em outros segmentos, o Varejo também vem se rendendo ao hardware como serviço. “O nossos coletores ou impressoras estão sendo contratados como um serviço. Às vezes o empresário não tem o capital para grandes investimentos de uma vez. O pagamento mensal, com valor fixo, melhora o fluxo de caixa e dá previsibilidade. Essa modalidade não era tão comum para hardware para de automação”, disse Ferreira.

Já para o Canal de vendas, Ferreira disse que a principal ação desenvolvida no ano passado foi muito treinamento. “Fizemos mais de 15 treinamentos com nossas soluções, todos em Português, para que o aprendizado fosse rápido. O melhor apoio que nós fabricantes podemos dar aos nossos parceiros é levar informações. Demos também muito apoio de pré-venda, com nossa equipe de engenheiros, e expandimos em mais de 30% nossa equipe comercial”, concluiu Ferreira.

Serviço
www.zebra.com

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