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5G: o que esperar da quinta geração da telefonia?

Internet móvel dará salto tecnológico mais significativo de todas as gerações
5G: o que esperar da quinta geração da telefonia?

Com a rede de internet móvel 4G chegando ao limite, engenheiros de telecomunicações passaram os últimos anos desenvolvendo e aprimorando a rede 5G, que será muito mais rápida e permitirá que mais pessoas se conectem à rede com custo reduzido. Neste momento, temos operadoras trazendo essa tecnologia para o Brasil, inicialmente em uma versão de transição, e os modelos de smartphone mais modernos já são produzidos com recursos para aproveitar ao máximo a novidade.
O 5G é o sucessor das redes 3G e 4G, mas o professor Renato Giacomini, coordenador do departamento de Engenharia Elétrica da FEI, explica que a rede dará um salto tecnológico muito mais significativo do que nas transições de gerações anteriores, quando estiver completamente implantada. “Com velocidades de até 10Gbps, latência reduzida a menos de 5ms e cerca de 100 bilhões de conexões simultâneas na rede, o 5G viabilizará usos para a comunicação móvel que eram impossíveis nas últimas gerações e com custo reduzido”, conta.

Uma das vantagens da nova internet móvel será a melhoria das chamadas de vídeo, que ganharam muito mais popularidade e importância durante a pandemia de coronavírus que enfrentamos neste ano 

Uma das vantagens da nova internet móvel será a melhoria das chamadas de vídeo, que ganharam muito mais popularidade e importância durante a pandemia de coronavírus que enfrentamos neste ano. Com uma conexão mais rápida e estável, os usuários sofreriam menos com delays, vídeos travados ou falas picotadas.
Além disso, com a popularização do 5G, espera-se que até 2025, o tráfego na rede seja 10.000 vezes maior do que em 2015. “Isso alavancará a era do Everything on Mobile, onde dispositivos vestíveis incrementarão a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. Sensores incorporados às roupas (ou até implantados nas pessoas) podem monitorar constantemente a pressão arterial, a frequência cardíaca, glicemia e muitas outras variáveis de interesse médico”, informa Giacomini.
A Internet das Coisas (IoT) também deve evoluir muito com a chegada da tecnologia, permitindo por exemplo, que os carros ‘conversem’ entre si, o que reduzirá em muito o trânsito e os acidentes. O especialista explica também que com a latência de uma rede 4G, um automóvel move-se por dezenas de metros até que a rede possa comunicar alguma situação de perigo, mas, com latência de 0,001 segundo, da rede 5G, o automóvel a 80Km/h se moverá menos de 3 centímetros até a informação ser transmitida.
Com tanta novidade, devemos presenciar muita mudança nos próximos aparelhos eletrônicos e também na infraestrutura das cidades. Pode-se prever até 1 milhão de conexões por Km² nas áreas urbanas, o que vai se refletir na troca de equipamentos de cada célula e estação rádio-base, além da alocação do espectro de frequências, que também deverá ser revista.
“Os engenheiros de telecomunicações têm muito trabalho pela frente, mas tenho confiança nos egressos das boas escolas, como a FEI. É uma geração que adora mudanças e desafios”, finaliza Giacomini.
A FEI já está com inscrições abertas para o processo seletivo de final de ano. Os cursos disponíveis são Administração, Ciência da Computação e oito Engenharias: Automação e Controle, Civil, Elétrica, Materiais, Mecânica, Produção, Química e Engenharia de Robôs, única graduação do País nesta área.
Para se inscrever, acesse vestibular.fei.edu.br/inscrição
Mantido pela Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros, o Centro Universitário FEI integra a Rede Jesuíta de Educação e oferece os cursos de Administração, Ciência da Computação e Engenharia – habilitações em Engenharia Civil; Engenharia de Automação e Controle; Engenharia de Materiais; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica e Engenharia Mecânica com ênfase Automobilística; Engenharia Química e a primeira graduação em Engenharia de Robôs do País.
Acompanhando as megatendências mundiais para o futuro, a FEI participou da formulação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia e Administração, propondo conceitos de interdisciplinaridade e empreendedorismo iTech, que fazem com que os alunos tenham uma formação mais ampla e alinhada com as transformações tecnológicas.
 

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