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Nuvem híbrida desponta como tendência, mas governança é um desafio

A governança de dados é um dos principais pontos de atenção, sendo necessário garantir que as informações estejam acessíveis, seguras e em conformidade com regulamentações como a LGPD

Nuvem híbrida desponta como tendência, mas governança é um desafio

A era digital revolucionou as infraestruturas de TI, com os ambientes híbridos assumindo um papel crucial nas estratégias de gestão de dados. Esses ambientes oferecem às empresas a flexibilidade necessária para atender a diversas demandas, proporcionando escalabilidade e eficiência. No entanto, a administração de dados em ambientes híbridos também apresenta desafios significativos, especialmente no que se refere à segurança da informação e à governança de dados.

De acordo com o Relatório Flexera 2024, 71% das empresas já adotam estratégias de Nuvem híbrida, destacando a crescente relevância de uma abordagem estruturada para gerenciar dados. Apesar disso, muitas organizações ainda enfrentam obstáculos, sobretudo em relação à segurança e ao controle de custos, apontados por 82% dos entrevistados como os principais desafios na gestão da Nuvem.

Com uma governança de dados adequada, as empresas podem otimizar o uso de recursos, reduzir custos e garantir a conformidade

Segundo Geovani Altacho, líder de Governança de Dados da BlueShift, os ambientes híbridos proporcionam inúmeras vantagens, mas também trazem desafios significativos. “A governança de dados é um dos principais pontos de atenção. É necessário garantir que as informações estejam acessíveis, seguras e em conformidade com regulamentações como a LGPD. O uso de ferramentas especializadas é crucial para gerenciar adequadamente o ciclo de vida dos dados”, comenta.

Um exemplo prático desse desafio é o caso de uma grande empresa varejista de calçados femininos que implementou uma plataforma avançada de gestão de dados para unificar informações de diversas fontes. A empresa enfrentava dificuldades em consolidar e analisar dados gerados por diferentes sistemas, o que tornava o processo lento e fragmentado. Com a parceria da BlueShift e a adoção de uma plataforma de Nuvem, os dados foram unificados em um único Data Lake (repositório de dados), permitindo uma colaboração mais ágil e transparente entre as equipes de desenvolvimento e análise, além de reforçar a segurança e o controle de acesso.

A integração de dados em ambientes híbridos também pode ser complexa. Garantir que diferentes sistemas se comuniquem de forma eficiente é essencial para que as organizações possam extrair insights valiosos e tomar decisões fundamentadas em dados. De acordo com o relatório da Thales, 27% das empresas utilizam mais de 50 aplicativos SaaS (Software como serviço), Além disso, a sustentabilidade dos ambientes híbridos deve ser considerada pelos gestores.

Administrar dados em ambientes híbridos é um processo contínuo que requer monitoramento e ajustes constantes. As empresas que adotam estratégias robustas de governança e segurança conseguem não apenas minimizar riscos, mas também ampliar suas capacidades de inovação, mantendo-se competitivas no cenário cada vez mais orientado por dados.

A implementação de infraestruturas escaláveis e o uso eficiente de recursos contribuem para a redução de custos operacionais. “Com uma governança de dados adequada, as empresas podem otimizar o uso de recursos, reduzir custos e garantir a conformidade. Um plano de ação estruturado é essencial para maximizar os benefícios desses ambientes”, finaliza o especialista.

 

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