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Fraude de malware na AL aumenta 113%

Chile e Colômbia exigem ressarcimento aos clientes por parte dos bancos; Brasil e México devem seguir o mesmo caminho

Fraude de malware na AL aumenta 113%

Um novo relatório divulgado pela BioCatch mostra que os casos de malware usados para executar fraudes bancárias digitais mais do que dobraram na América Latina nos últimos 12 meses, custando às vítimas centenas de milhões de dólares. As descobertas ilustram a rapidez com que os desenvolvedores de malware podem evoluir e adaptar seus programas para escapar das defesas dos bancos.

“O que é surpreendente não é necessariamente o aumento de casos de fraude provocados por malware na região”, disse Tom Peacock, diretor de Inteligência Global de Fraude da BioCatch.  “Mas o volume em que esses picos ocorreram. Vimos os casos aumentarem drasticamente em janeiro deste ano, diminuírem gradualmente à medida que os bancos detectaram e encerraram esses ataques, e depois explodiram novamente em junho.”

Os golpes na América Latina continuam a evoluir tanto em escopo quanto em escala

Em seu relatório 2024 Digital Banking Fraud Trends in Latin America, a BioCatch– empresa global em detecção de fraudes digitais e prevenção de crimes financeiros alimentada por inteligência biométrica comportamental – também mostra uma continuação da tendência de fraude em dispositivos roubados observada desde pelo menos 2018, como os casos relatados de fraude bancária digital em toda a região cresceram 32% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023.

“Os golpes na América Latina continuam a evoluir tanto em escopo quanto em escala”, disse orge Aguilar Perez, vice-presidente da BioCatch Latam. “Receber telefonemas, mensagens de texto e e-mails suspeitos agora é a norma, mas mesmo quando sabemos que esses ataques estão chegando, a inovação e a persistência implacáveis dos golpistas convencem cada vez mais de nós a cada ano a compartilhar as informações pessoais ou financeiras desses malfeitores. precisamos roubar nosso dinheiro suado.”

Outras conclusões importantes do relatório:

Grandoreiro causando estragos: este trojan de malware bancário com 7 anos de idade continua retornando, tendo como alvo mais de 1.500 instituições financeiras no último ano – mais de 20% das quais estão localizadas na América Latina.

A regulamentação está a chegar: o Chile e a Colômbia já aprovaram leis que exigem que os bancos reembolsem determinados clientes vítimas de fraude, e o México e o Brasil parecem preparados para fazer o mesmo.

A apropriação de contas ainda é uma preocupação: embora os ataques de engenharia social estejam a aumentar em quase todo o lado, a BioCatch ainda registra uma quantidade substancial de apropriação de contas em países onde a regulamentação é menos avançada e os fraudadores consideram mais fácil comprometer contas.

 

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