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Sistemas transacionais: integração a partir de novas tecnologias disruptivas

Você se lembra de quando programar era um desafio de lógica pura, sem contar sequer com a conveniência dos bancos de Dados? Era como tentar montar um quebra-cabeça gigante sem uma imagem de referência. Cada desenvolvedor precisava pensar não apenas na lógica do seu sistema, mas também em como armazenar e manipular dados de maneira eficiente.

Com o tempo, os bancos de Dados se tornaram padrão, uma base sólida que permitiu que os desenvolvedores se concentrassem no que realmente importava: resolver problemas de negócios. Assim como o uso de bancos de Dados transformou o desenvolvimento de software, novas tecnologias disruptivas estão mudando a forma como sistemas transacionais se conectam.

No passado recente, para que sistemas transacionais diferentes “conversassem” entre si, era necessário um trabalho minucioso de integração. APIs (Application Programming Interfaces) e web services eram (e ainda são, para muitos) as ferramentas principais para esse tipo de trabalho. Essas integrações, porém, têm seus desafios: são demoradas para implementar, exigem manutenção constante, e dependem de protocolos de comunicação específicos, como REST ou SOAP, o que pode ser bastante burocrático e complexo, especialmente em setores que exigem alta segurança, como o financeiro.

Imagine um banco que precisa conectar sua rede de caixas eletrônicos, sistemas de pagamento, maquininhas de cartão, e plataformas de internet banking a um sistema central. Cada uma dessas conexões precisava ser cuidadosamente desenvolvida, testada e mantida. Por ser um setor tão sensível e crítico, o tempo e o esforço investidos em garantir a segurança e eficiência dessas conexões é imenso.

No entanto, assim como hoje ninguém mais precisa desenvolver sistemas sem usar um banco de Dados ou codificar cada linha de um sistema manualmente graças a ferramentas low code, já não é mais necessário conectar sistemas transacionais apenas por meio de APIs, web services ou troca de arquivos. Surgiram plataformas inovadoras que realizam essas conexões de maneira rápida, segura e sem a necessidade de construir e manter APIs complexas.

E elas são um exemplo perfeito dessa nova era de conectividade! Em vez de exigir que as empresas desenvolvam uma solução individual para cada sistema que precisam conectar, a plataforma oferece uma solução que permite a integração direta entre sistemas heterogêneos. Imagine a velocidade e a simplicidade de conectar um sistema de maquininhas de cartão diretamente a um banco, ou integrar caixas eletrônicos e sistemas de pagamento sem precisar escrever uma única linha de código de integração ou configurar um serviço web complexo.

Em vez de gastar semanas ou até meses construindo APIs e garantindo que cada sistema pudesse se comunicar de forma segura e eficiente, as empresas agora podem conectar sistemas em questão de dias.

Essas novas tecnologias são disruptivas porque não apenas melhoram um processo existente, mas mudam completamente a forma como pensamos sobre ele. A necessidade de integrar sistemas nunca foi tão urgente quanto é hoje, especialmente em um mundo onde a agilidade e a segurança são fundamentais.

E o impacto dessa mudança vai além da eficiência operacional. A capacidade de integrar sistemas rapidamente permite inovação mais rápida, respostas melhores às demandas e adaptação a novas oportunidades de mercado sem a sobrecarga de um longo ciclo de desenvolvimento de integração.

É uma nova era para a integração de sistemas, onde a agilidade, a segurança e a simplicidade são as novas palavras de ordem. Bem-vindo ao futuro das integrações!

Por Denis Furtado, engenheiro de sistemas e diretor da Smart Solutions.

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