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Quase metade das organizações latino-americanas acreditam que IA tem potencial para cibersegurança

Os Dados são da sexta edição do relatório “Adoção de Inteligência Artificial em cibersegurança na América Latina 2024”, elaborado pela NTT Data, a partir de pesquisas com 130 líderes empresariais e 32 líderes de áreas de cibersegurança na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru

Quase metade das organizações latino-americanas acreditam que IA tem potencial para cibersegurança

Quase todas as empresas da América Latina acreditam que a inteligência artificial (IA) terá um impacto médio a alto na melhoria e na eficiência de suas áreas de cibersegurança. Segundo 50% das organizações, essa tecnologia revolucionará o setor, enquanto outros 47% afirmam que o impacto será moderado.

Esses Dados são do estudo “Adoção de Inteligência Artificial em cibersegurança na América Latina 2024”, elaborado pela NTT Data, a partir de pesquisas com 130 líderes empresariais e 32 líderes de áreas de cibersegurança na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

Do total de empresas entrevistadas, quase 35% destinam entre 3% e 5% de seus orçamentos de cibersegurança a projetos que envolvem IA  

No curto prazo, a IA pode gerar um impacto em aplicações como a detecção de ameaças e anomalias de forma rápida e precisa para evitar ataques e reduzir possíveis danos, e na resposta automatizada a incidentes de cibersegurança, incluindo o isolamento de sistemas comprometidos e a correção de vulnerabilidades.
Aproximadamente 35% das organizações investem entre 3% e 5% de seus orçamentos de cibersegurança em projetos que envolvem IA, 19% investem entre 1% e 2% e cerca de 16% investem entre 6% e 10%. Em torno de 6% investem mais de 11%. Uma em quatro empresas não aloca nenhum orçamento para projetos de IA em cibersegurança.

O estudo revela um fato contraditório. O número de empresas que afirmaram “não utilizarem a IA ou não planejarem utilizá-la a curto prazo” (9,5%) em cibersegurança é significativamente maior do que aquelas que “não possuem projetos com essa tecnologia para as demais áreas” (3,3%).

No entanto, a proporção é inversa entre as organizações com mais experiência. Já que 25% disseram ter começado a aplicar a IA em cibersegurança este ano, em comparação com 21,7% que iniciaram nas demais áreas. Existem cenários semelhantes para empresas que adotaram a IA entre há um e três anos em relação a adoção em áreas de cibersegurança (40,6% contra 37,5%) e entre três e cinco anos (12,5% contra 9%). Essa percepção se deve ao fato de que os fornecedores de ferramentas de cibersegurança vêm incorporando a IA em suas soluções há anos.

Todas as empresas relataram ter contato com IA para cibersegurança, mas os níveis de maturidade são mais baixos do que em outras áreas da empresa: 50% estão em fase de exploração (esse número cai para 18% em outros setores), 31% em produção (contra 30% em outros setores) e 9% em implementação avançada (contra 15% em outros setores). Ninguém acredita ter atingido o estágio de liderança de mercado, o que é o caso de 6% das empresas em nível organizacional.

As principais barreiras identificadas para a aplicação da IA em cibersegurança foram, nessa ordem: a falta de habilidades e talentos, os custos de tecnologia, a falta de conhecimento tecnológico e Dados insuficientes para treinar modelos.

“A IA tem gerado grandes expectativas nas áreas de cibersegurança das empresas latino-americanas, o que implica em níveis mais altos de investimento orçamentário e apoio da alta gerência das organizações”, afirma María Pilar Torres Bruna, diretora de Cibersegurança para América Latina e Península Ibérica. “O próximo desafio para que isso continue evoluindo e amadurecendo e para sustentar novos projetos, será a materialização e a quantificação do valor investido na área, demonstrando que os benefícios esperados podem ser alcançados.”

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