À medida que a Inteligência Artificial avança em todas as indústrias, a pergunta que permanece dentro das empresas é como capitalizar esse investimento. Um passo que, talvez, esteja muito mais próximo do que imaginam. Para conseguir um crescimento sustentável, o segredo está em construir uma infraestrutura moderna, que permita acompanhar a constante evolução das tecnologias. “Sempre há a próxima onda de inovação que gera novas oportunidades. Hoje, a IA é essa oportunidade que só se pode navegar tendo uma plataforma flexível preparada para estes novos mares onde aplicações e modelos podem coexistir”, explica Maria Bracho, CTO para a América Latina da Red Hat.
Neste sentido, a grande aposta das organizações esteve centrada durante anos em soluções de virtualização, que impulsionaram o avanço da computação em Nuvem. A chegada das máquinas virtuais (VMs), que permitiam replicar o funcionamento dos computadores físicos executando sistemas operacionais em instâncias isoladas, possibilitou eficiência de recursos, a melhora da flexibilidade e a otimização dos desempenhos das infraestruturas em distintos ambientes. Assim, as companhias passaram a fornecer aplicativos e serviços inovadores, capazes de simplificar operações, melhorar a comunicação e promover novas oportunidades de negócios.
Mais recentemente, contudo, novas tecnologias como contêineres (em vez de máquinas virtuais) se transformaram no principal alicerce da infraestrutura de TI. Tal qual as máquinas virtuais estabelecem sistemas operacionais isolados em um único servidor físico, os contêineres criam ambientes isolados de execução de aplicativos em um único sistema operacional, trazendo uma nova abordagem para a construção e implantação de aplicativos para as empresas.
“Com contêineres, os desenvolvedores podem criar aplicativos eficientes, nativos da Nuvem, que se integram a tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial e aprendizado de máquina (IA/ML). Essa tecnologia, também introduz ferramentas e automação que ajudam as equipes de TI a simplificar o gerenciamento do ciclo de vida de aplicativos modernos em ambientes de nuvem híbrida massiva”, explica Thiago Araki, diretor sênior de Tecnologia para a América Latina na Red Hat.
Inteligente e virtualizado
Os avanços trazidos pelos contêineres que podem impulsionar a era da IA, no entanto, podem encontrar grandes aliados nos benefícios da virtualização. As mesmas máquinas virtuais que foram fundamentais para a evolução da computação em nuvem, agora contribuem para treinamentos de modelos de IA/ML, com isolamento e reprodutibilidade, escalabilidade, aceleração de hardware, flexibilidade na configuração de software e gerenciamento e segurança de dados.
Não à toa, a revolução da IA está gerando uma ampla busca por instâncias de máquinas virtuais baseadas em nuvem e otimizadas para executar cargas de trabalho, destacando a necessidade crescente de infraestrutura em nuvem especializada, adaptada aos requisitos exclusivos da Inteligência Artificial.
Combinação de forças
A receita mundial de gerenciamento de contêineres deve atingir US$ 944 milhões em 2024, de acordo com o Gartner. Segundo a consultoria, apesar desse crescimento, 70% das cargas de trabalho que alimentam os computadores pessoais e servidores dos Data Centers irão continuar a usar virtualização baseada em hipervisor até 2027. Somando o melhor de cada uma dessas soluções, novas plataformas de aplicativos nativos da Nuvem já oferecem suporte a ambas em distintos ambientes, com gerenciamento e operações consistentes e unificadas. Com isso, equipes de TI podem implementar e administrar todas as cargas de trabalho, virtualizadas ou conteinerizadas, usando processos e ferramentas comuns, aproveitando as inovações em monitoramento, desenvolvimento e implantação, malhas de serviço e tecnologias serverless, com muito menos complexidade.
O Red Hat OpenShift Virtualization, um recurso do Red Hat OpenShift, é uma dessas soluções modernas que permite fácil migração e gerenciamento de máquinas virtuais tradicionais para uma plataforma de Nuvem híbrida unificada. Isso minimiza a sobrecarga operacional, proporcionando uma plataforma consistente que é executada on-premises, na Nuvem e na Borda, com uma única interface de gerenciamento e um conjunto de ferramentas de desenvolvimento e operações, sendo uma alternativa econômica para ambientes legados ou que estão em processo de modernização.
“O Red Hat OpenShift Virtualization oferece uma solução para os clientes migrarem com rapidez e segurança para uma plataforma madura e padrão do setor, visando o futuro de seus negócios digitais. Ele garante que as VMs estão sendo executadas em ambientes confiáveis da Red Hat, se aproveitando de tecnologias como Red Hat Enterprise Linux, e também se integrando com muitas ofertas de nuvem pública, trazendo padronização, escalabilidade e segurança”, destaca Bruno Machado, gerente sênior da plataforma OpenShift para a América Latina, na Red Hat.
De acordo com Machado, o Red Hat OpenShift Virtualization permite criar, importar, clonar, migrar e gerenciar máquinas virtuais Linux e Microsoft Windows em uma plataforma de aplicativos moderna. “Ao migrar essas máquinas virtuais e executá-las no Red Hat OpenShift, as empresas podem aproveitar seus investimentos atuais em virtualização ao mesmo tempo em que usufruem de arquiteturas nativas da nuvem, com operações e gerenciamento simplificados, e novas abordagens de desenvolvimento. É o melhor dos dois mundos reunido em uma plataforma que será a base de muitas soluções durante muito tempo”, finaliza.
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