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Infraestrutura de armazenamento de dados ganha protagonismo como catalisador de inovações corporativas

O mundo da tecnologia tem avançado em ritmo acelerado, e a computação em nuvem emergiu como uma peça-chave nessa transformação. Em 2024, as tendências apontam para um crescimento sólido e promissor, impulsionado por uma série de fatores que moldam o futuro da tecnologia e dos negócios. Para se ter uma ideia, segundo um estudo publicado na Harvard Corporate Review, 70% das organizações já adotaram alguma forma de serviços em nuvem, enquanto 74% indicam que a computação em nuvem proporciona uma vantagem competitiva para suas organizações.

Pensando nesse crescimento expansivo, o que fica é o questionamento: o que torna a computação em nuvem tão essencial para as empresas? A resposta não é tão simples, mas com certeza está ligada à flexibilidade e à escalabilidade que ela oferece. A partir do armazenamento de dados em nuvem, as empresas podem acessar recursos, escalando suas operações conforme as demandas, sem os investimentos lentos e trabalhosos em infraestrutura física que eram necessários no passado.

Além disso, a nuvem permite que as empresas transcendam fronteiras físicas, facilitando a colaboração entre equipes distribuídas globalmente. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também acelera a inovação. Desde o fim da pandemia, quando as empresas precisaram se reinventar, a tecnologia desempenha um papel crucial na evolução dos negócios, permitindo que ideias e conhecimentos sejam compartilhados de maneira instantânea e transparente.

Uma das preocupações comuns em relação à nuvem é a segurança dos dados. No entanto, os principais provedores de nuvem investem bilhões em medidas de segurança cibernética de última geração, garantindo a proteção de seus clientes e negócios contra ameaças cada vez mais sofisticadas. De fato, muitas vezes, os protocolos de segurança na nuvem superam em muito as capacidades das infraestruturas locais. Investir no segmento de segurança e em tecnologias parece ser um consenso entre os especialistas. Segundo a pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, 69% das empresas em todo o mundo planejam aumentar seus gastos nessa área. No Brasil, esse número é ainda maior, alcançando 83%.

O impacto da computação em nuvem na competitividade das organizações é inegável. Ao eliminar as barreiras à inovação, o modelo de armazenamento  de dados nivelou o campo de jogo, permitindo que empresas de todos os portes competissem em igualdade de condições. Por isso, aquelas que abraçam plenamente a nuvem não apenas reduzem custos operacionais, mas também são capazes de lançar produtos e serviços inovadores com uma agilidade sem precedentes.

Conforme os números da Gartner indicam, o mercado global de computação em nuvem está projetado para alcançar a impressionante marca de US$ 591,8 bilhões em 2024, representando um aumento significativo de 18,8% em relação ao ano anterior. Essa tendência de crescimento não se limita ao panorama global; na América Latina, segundo dados da IDC, espera-se um crescimento anual de 23,1% em 2023, totalizando US$ 22,4 bilhões, enquanto no Brasil, a previsão é de um aumento de 24,4%, atingindo US$ 6,8 bilhões.

À medida que avançamos para uma era cada vez mais digital e interconectada, a computação em nuvem se tornou a base sobre a qual repousam todas as inovações tecnológicas. Negar seu potencial é negar o futuro. Portanto, é imperativo que as empresas adotem uma abordagem proativa, aproveitando ao máximo seus benefícios e preparando-se para os desafios que ainda estão por vir.

O cloud computing não é apenas uma tendência passageira; é uma revolução que está remodelando o panorama empresarial global nesse exato momento.  Ao que os dados indicam, negócios que reconhecem seu valor e abraçam as transformações estão destinados a liderar o caminho rumo a um futuro mais inovador, ágil e competitivo. A verdade é que acompanhar e adaptar-se a essas tendências se tornou essencial para garantir uma posição competitiva e sustentável no mercado global.

Por Ariel Salles, vice-oresidente de Tecnologia, CIO e CDO da Avivatec

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