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IA não é uma moda passageira, mas está só começando

Acreditamos que a tecnologia irá ampliar nossas capacidades como seres humanos, mas devemos ter cuidado para não nos deixar seduzir pelo culto à tecnologia em si mesma; ela não deve ser vista como um fim, mas sim como um meio

IA não é uma moda passageira, mas está só começando

“A IA é só hype?”. Foi essa pergunta que o último painel do Bloomberg Línea Summit 2023, realizado em 23 de outubro, se propôs a responder. Com a participação de figuras proeminentes do mercado, como Cláudia Muchauat, presidente da Intel para o Brasil, Fábio Coelho, presidente do Google para o Brasil, e Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para a América Latina, a resposta foi unânime: a IA não é apenas uma moda passageira; ela está apenas começando.

Durante seu discurso, Fábio Coelho, presidente do Google para o Brasil, abordou a transformação de grande magnitude que a Inteligência Artificial representa. Ele destacou que a IA será a mudança mais significativa que presenciaremos no mundo. O executivo também mencionou o compromisso contínuo do Google com esta tendência ao longo de sete anos, enfatizando que seu propósito é aprimorar a eficiência das tarefas, não substituir pessoas. Além disso, ele defendeu a importância da educação para adaptar essas tecnologias à realidade brasileira.

Cláudia Muchauat, presidente da Intel para o Brasil, foi na mesma linha e expressou sua crença de que a IA não é apenas um modismo, mas tem o potencial real de aprimorar a sociedade, e para isso citou como as parceiras da Intel já estão mudando este cenário, exemplos estes como a tecnologia de visão computacional desenvolvida com a Asus e uma solução de IA com o Incor. “O nosso CEO global frequentemente enfatiza que a IA tem o propósito de melhorar todos os aspectos da nossa existência, uma crença que eu compartilho profundamente. Acreditamos que a tecnologia irá ampliar nossas capacidades como seres humanos, mas devemos ter cuidado para não nos deixar seduzir pelo culto à tecnologia em si mesma; ela não deve ser vista como um fim, mas sim como um meio”, complementou.

A Nvidia não ficou de fora e também expressou sua perspectiva sobre o assunto. Segundo Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da N vidia para a América Latina, a empresa está imersa no campo da IA há mais de 15 anos. Aguiar comparou a IA não a uma simples onda passageira, mas sim a um “swell”, termo do surf que descreve uma série de ondas organizadas e regulares em um corpo d’água, sugerindo que a IA está em ascensão. O executivo também enfatizou os projetos da Nvidia em setores como simulação, agricultura e carros autônomos, bem como a presença crescente de startups de inteligência artificial na América Latina.
A JBS foi uma das patrocinadoras do evento mais exclusivo do ano.

“No meu discurso de abertura, destaquei que vivemos na era do empoderamento dos usuários, mas, mais significativamente, na era da IA e da tecnologia. É fundamental que estejamos vigilantes a essas mudanças para que possamos cooperar e progredir juntos, fornecendo análises, tecnologia e informações de alta qualidade aos leitores da Bloomberg Línea”, complementa Kaio Philipe, COO (Chief Operating Officer) e co-fundador da Bloomberg Línea.

Em sua segunda edição, o Bloomberg Línea Summit 2023 recebeu mais de 400 pessoas C-levels de todo o Brasil. Além de tecnologia, os tópicos abordados incluíram economia, investimentos, negócios e sustentabilidade, fornecendo insights e perspectivas para o futuro. Confira a programação completa.

Serviço
www.bloomberglinea.com.br

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