Você já ouviu falar em reposicionamento de conteúdo? Esta é a estratégia por trás do sucesso nos últimos anos dos vídeos em formatos “corte”. O reposicionamento de conteúdo é uma maneira eficiente para criar novos formatos de conteúdo a partir de comunicações já produzidas anteriormente. Reposicionar é sobre adaptar uma mensagem, transformar uma matéria de jornal em um blog post otimizado ou criar cortes de um vídeo longo para plataformas de vídeos verticais, como o TikTok e os reels para o Instagram.
Veja cinco orientações para aproveitar ao máximo o reposicionamento de conteúdo em diferentes plataformas e formatos!
Atenção aos mecanismos de buscas (SEO)
Muitas vezes, com o passar do tempo, o conteúdo produzido para um blog que ranqueia com eficiência entre as primeiras páginas do Google, vê o seu alcance diminuindo. Quando o assunto se torna relevante novamente, ao invés de escrever um novo texto, é possível adaptá-lo com palavras-chaves atuais e até mesmo desdobrar a mensagem em novos conteúdos para outras plataformas. É necessário pensar em boas práticas de SEO para que o engajamento aconteça de forma orgânica.
Mineração de conteúdo
A mineração é uma etapa muito importante do reposicionamento de conteúdo. O responsável pela estratégia digital da empresa deve fazer um levantamento das mensagens que foram ao ar e possuem conteúdo relevante para ser adaptado, podem ser posts de blog, textos para web, vídeos no Youtube e conteúdo para Instagram. No caso de uma matéria de blog, é preciso verificar quais as partes mais interessantes para cada tipo de formato que será desdobrada.
Identificação de tipos de formatos e Canais
Uma das etapas do reposicionamento de conteúdo para uma estratégia infalível de marketing digital é a definição de formatos que podem ser criados para um conteúdo antigo e a identificação de Canais adequados para as novas postagens. Matérias de blog posts com checklist podem ser reutilizadas como carrosséis para Instagram e LinkedIn. Conteúdos longos em vídeo, como podcasts e filmes podem ser aproveitados na criação de cortes de vídeo para o Youtube ou até para vídeos ainda mais curtos com formato vertical para plataforma shorts do próprio Youtube e o reels do Instagram e para o feed do TikTok. Uma live no Instagram, por exemplo, pode se tornar um e-book com conteúdo rico para engajar um lead de meio de funil.
Criação de um sistema automático de reposicionamento do conteúdo
O maior benefício de reposicionar conteúdo é poder otimizar processos, pois se coloca esforço em pós-produção de um conteúdo já produzido. O que impede os times de marketing de fazer isso manualmente e de maneira sustentável é porque é um trabalho custoso. Com o advento da inteligência artificial todo o processo ficou mais dinâmico, é possível identificar um conteúdo âncora, definir quais serão os principais formatos e canais que servirão para posicioná-lo de forma automatizada.
Uso da Inteligência Artificial na medida certa
Mesmo que a cadeia de reposicionamento seja automatizada com a popularização da Inteligência Artificial (AI), a produção e edição de conteúdo sempre será uma tarefa humana. Portanto, é preciso ter cuidado ao utilizar as ferramentas de AI para reposicionar um conteúdo.
Por João Silva, CEO da Aduela Ventures; e Gerson Diniz, CEO e Fundador Autoclipper.
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo