Desafios tecnológicos são comuns nos negócios e, muitas vezes, fundamentais para o crescimento das empresas. Apesar dos bancos serem plenamente capazes de inovar por conta própria, eles têm processos e regulamentações complexos. As fintechs e techfins ganham papel de destaque, empregando tecnologias disruptivas, eficientes e com menor custo.
Os bancos modernizaram seus sistemas e seu envolvimento digital para atender às demandas dos clientes, enquanto empresas externas ajudaram as instituições a automatizar processos e melhorar a eficiência, acelerando o lançamento de novos produtos. Um dos pontos de atenção, tanto para os grandes players quanto para as fintechs, é o core banking – responsável por processar as transações, atualizar as contas e outros registros financeiros dos usuários.
É por meio dele que depósitos em conta, empréstimos e investimentos são gerenciados em aplicações “back-end”, aquelas que ficam “por trás” dos sistemas. O core banking já existia antes da era digital, mas com o incremento do internet e mobile banking, ele precisou se transformar. Tornou-se ainda mais importante contar com um core banking ativo e processando 24 horas por dia, rápido, flexível e operado via APIs (sigla em inglês para interface de programação de aplicação).
As tech-fins se tornaram responsáveis por soluções essenciais para fintechs e foram criadas com a vantagem de já terem nascido no ambiente digital, em que a instantaneidade é requisito essencial. Nesse contexto, ter um core banking nativo digital faz toda a diferença, de acordo com Ticiana Amorim, CEO da Aarin, tech-fin especializada em Pix e open finance.
“A maneira como as pessoas utilizam serviços financeiros evoluiu consideravelmente nos últimos anos. Em vez de terem que adaptar o antigo sistema a novas demandas, adotar um core banking nativo digital tornou-se estratégico para as organizações. Com ele, é possível fornecer uma base, que permite a bancos e fintechs atenderem às rápidas e crescentes demandas dos clientes de forma rápida e personalizada”, explica a gestora.
A Aarin é desenvolvedora de soluções que já são adaptadas ao Pix e Open Finance e criou há três anos o ‘Smart Core’ nativo para empresas digitais, que permite plugar diferentes parceiros. Ele também se destaca pelas medidas potentes de segurança.
“Os sistemas legados tradicionais são mais complexos e podem ser mais lentos com relação à adaptação a mudanças de mercado. Em contrapartida, os sistemas de core banking nativos digitais são desenvolvidos com flexibilidade e escalabilidade, permitindo que bancos e fintechs lancem novos produtos com rapidez. Além disso, são construídos com mecanismos rígidos de proteção de Dados, padrões de criptografia e autenticação multifator para proteger as informações e transações do cliente de acordo com os requisitos regulatórios”, encerra Ticiana.
Foto:FreePick
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