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Schneider Electric indica o caminho para emissões net zero: Data centers e Eletricidade 4.0

A pandemia foi o motor da digitalização, da crise energética e da Eletricidade 4.0, que, juntamente com os Data Centers, são as ferramentas para alcançar emissões líquidas zero

Schneider Electric indica o caminho para emissões net zero: Data centers e Eletricidade 4.0

As emissões de dióxido de carbono (CO2) aumentaram ao longo dos últimos 150 anos, causando graves consequências atmosféricas e um preocupante aquecimento global. Não há dúvida de que o maior desafio é a mudança climática, que tem afetado o mundo com secas e incêndios florestais, além das fortes chuvas que causam deslizamentos e inundações.

Com a crescente frequência e severidade das emissões de gases do efeito estufa, é preciso agir rapidamente para suavizar as mudanças climáticas. Sabe-se que os impactos no meio ambiente são causados pela emissão de vários gases, como gases fluorados, óxido nitroso e metano. De acordo com estudo do Parlamento Europeu, o dióxido de carbono é o mais relevante, sendo responsável por 80% do total das emissões globais de gases com efeito de estufa. Portanto, a descarbonização é primordial, sendo o desafio energético estreitamente relacionado com a energia e o seu consumo e o caminho mais rápido para as emissões net zero.

Agora, é o momento de avançar, de dar um passo em direção à eletrificação total, descarbonização, emissões líquidas zero e continuar para a verdadeira Eletricidade 4.0 

Parte da solução envolve a substituição de combustíveis fósseis por energia limpa (eólica, solar, entre outras), mas ainda há um longo caminho a percorrer. Hernán Neirotti, gerente Regional de Pré-vendas e Desenvolvimento de Negócios da Schneider Electric, diz: “Precisamos abordar o lado da demanda para eletrificar processos e reduzir o consumo de energia através do uso de tecnologias digitais, o que nos permitirá compreender e analisar dados para eliminar a energia que existe e que é desperdiçada hoje”.

O caminho para o Net Zero
O especialista da Schneider Electric explica que a principal causa do crescimento das emissões de carbono nos últimos anos são as revoluções industriais, já que cada uma delas foi impulsionada por um aumento da demanda de energia para que as indústrias realizassem suas atividades.

“A Primeira Revolução Industrial foi com o motor a vapor, enquanto a Indústria 2.0 se caracterizou pela produção em massa e usinas elétricas alimentadas a carvão, o que levou a um aumento nas emissões de CO2 na atmosfera. Cem anos depois, com o crescimento e a expansão da produção automotiva, veio a Indústria 3.0, que levou a um aumento da demanda de energia, que dura até hoje, com a Indústria 4.0 e a revolução digital. Durante este tempo, muito se aprendeu sobre como usar a tecnologia e como escalá-la para ter grandes equipamentos eletrônicos em espaços menores”, diz Neirotti.

A Quarta Revolução Industrial, impulsionada pela digitalização e eletricidade limpa, faz da energia a maior oportunidade para reduzir as emissões de carbono. Conhecida como Eletricidade 4.0, é a rota mais rápida para o Net Zero, considerando que, para atingir a meta proposta para 2050, precisaremos reduzir nossas emissões pela metade até o final da década, o que significa ir três vezes mais rápido do que o previsto.

“Digitalização significa eficiência. Ela nos permite tornar a energia mais visível, entender melhor como a utilizamos e automatizar o processo de consumo. Pode-se dizer que ela é mais inteligente e otimizada. A eletricidade, por outro lado, torna a energia verde, sendo o melhor fator para a descarbonização. É uma fonte de energia que pode descarbonizar com o tempo, em comparação com os combustíveis fósseis, que não podem descarbonizar, porque seu impacto será para sempre”, diz o representante da Schneider Electric.

Os centros de Dados e sua contribuição para a descarbonização
A Eletricidade 4.0 irá, portanto, alimentar o novo mundo elétrico de mãos dadas com os centros de dados do futuro, que devem ser orientados para quatro direções principais: sustentabilidade, eficiência, adaptabilidade e resiliência.

 Sustentabilidade: os centros de Dados devem ser sustentáveis para atender às demandas empresariais de forma responsável, sem comprometer o futuro de todas as pessoas em nosso planeta.

 Eficiência: é o retorno do investimento, para otimizar custo, velocidade, espaço e capital para todas as empresas associadas às aplicações dos centros de Dados.

 Adaptabilidade: com base no projeto e monitoramento de software, eles devem se adaptar às novas tecnologias com design mais flexível, serviços integrados e compatibilidade com equipamentos de tecnologia da informação (TI) de última geração.

 Resiliência: resilientes para reduzir a vulnerabilidade a imprevistos, com gerenciamento remoto, garantindo a segurança cibernética, com análises preditivas e abrangentes simplificadas.

Para isso, a Schneider Electric é fornecedor de infraestrutura física para Data Centers e oferece um amplo portfólio de produtos de conectividade, assim como design inovador e embalagem de sistemas integrados. Além disso, permite que as empresas aumentem a disponibilidade e a eficiência, adicionando software, serviços, monitoramento ou medição.

“Os projetos da Schneider Electric ajudam a reduzir os riscos e simplificam a implementação e o gerenciamento. Além disso, estas ferramentas digitais e a experiência da empresa nos permitem oferecer uma série de soluções totalmente integradas e prontas para uso, desde micro Data Centers (em um único rack), até centros de Dados que podem ser pré-projetados em série, tradicionais ou modulares, construídos em containers ou em salas especiais”, explica Neirotti.

Nesse sentido, através da digitalização dos processos, será possível conhecer e monitorar a energia e as emissões de carbono em tempo real, trabalhando assim para melhorar o que não está funcionando bem e otimizar o que já tem bom desempenho.

“É importante desenvolver estratégias para continuar com a digitalização e descarbonização, ou seja, eletrificar ao máximo nossos processos com base no uso de energias limpas, renováveis, solares, eólicas e outros tipos de energias renováveis, que atualmente existem e estão se tornando cada vez mais comuns em nosso trabalho”, afirma o representante da Schneider Electric.

Embora a mudança climática seja um dos grandes desafios que devemos enfrentar, também é importante reforçar as ferramentas necessárias para fazê-la. Agora, é o momento de avançar, de dar um passo em direção à eletrificação total, descarbonização, emissões líquidas zero e continuar para a verdadeira Eletricidade 4.0.

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