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Estudo TGT/ISG conclui que a Microsoft se adapta em meio maior demanda por eficiência

Relatório ISG Provider Lens revela uma tendência em verticalização das plataformas de Nuvem, que cresce entre empresas que buscam melhorar a experiência do usuário

Estudo TGT/ISG conclui que a Microsoft se adapta em meio maior demanda por eficiência

As empresas nacionais vêm buscando proporcionar a melhor experiência para os usuários, maior agilidade, rápida criação de aplicativos direcionados aos modelos de negócio das organizações e composição modular dos ambientes em Nuvem. A Microsoft demonstra maturidade neste quesito, se adaptando à medida que o mercado demanda mais eficiência e melhor eficácia. É o que revela o novo estudo ISG Provider Lens Microsoft Cloud Ecosystem 2023 para o Brasil, lançado esta semana pela TGT/ISG.

O estudo deste ano indica que o aumento no interesse e capacidade de entrega na oferta do Power Platform é um destaque, como explica Mauricio Ohtani, analista da TGT/ISG e autor do estudo. “Uma área que tem apresentado alto interesse é a oferta Power Platform, que entrega soluções desenvolvidas em low-code/no code. No ano passado, tivemos dificuldade em encontrar parceiros Microsoft preparados e engajados no tema, o que não aconteceu no relatório deste ano. Outro destaque é a plataforma Microsoft 365, que junta as soluções de produtividade com colaboração, e tem apresentado grande aderência às necessidades de mercado”.

As empresas continuam comprometidas com arquiteturas em Nuvem e estão mudando para serviços gerenciados para economizar custos e aprovar projetos de duração mais curta, com ROI mais rápido Pullquote sample text

De acordo com o relatório ISG Index divulgado em janeiro de 2023, os gastos globais com TI e serviços associados diminuíram no quarto trimestre de 2022, com uma fraqueza particular em serviços de infraestrutura baseados em Nuvem que registraram os valores em contratos anuais (ACV) mais baixos desde o segundo trimestre de 2021, indicando uma queda de 7% em relação ao ano anterior. No entanto, as empresas continuam comprometidas com arquiteturas em Nuvem e estão mudando para serviços gerenciados para economizar custos e aprovar projetos de duração mais curta, com ROI mais rápido.

Baseado no resultado do segundo trimestre fiscal, terminado em dezembro de 2022, a receita do Intelligent Cloud (Azure) da Microsoft aumentou 18% em relação ao ano anterior, alcançando US$21,5 bilhões, o que mostra que a proposta de valor da empresa está alinhada com a demanda do mercado. A receita em Produtividade e Processos de Negócios também aumentou em 7%, impulsionada pelo Office Commercial e Serviços em Nuvem, que cresceram 7% (Office 365 cresceu 11%). O Dynamics e os Serviços em Nuvem também tiveram um aumento significativo, com o Dynamics 365 crescendo 21% e os Serviços em Nuvem crescendo 13%. Apesar dos sinais de desaceleração do crescimento em nuvem, as ações da Microsoft subiram 5% após a divulgação desses resultados.

Além disso, o relatório revela uma tendência em verticalização das plataformas de Nuvem, que cresce entre empresas que buscam melhorar a experiência do usuário e criar aplicativos mais rapidamente. Essas plataformas oferecem benefícios de SaaS, PaaS e IaaS em um único lugar, entregando aplicações de negócios com soluções específicas para diferentes setores. O futuro lançamento da Financial Services Cloud Platform no Brasil no segundo semestre de 2023 indica um forte alinhamento da Microsoft com esta tendência.

O estudo informa que, em uma pesquisa com associados do ISG, verificou-se que as empresas estão levando em consideração preocupações ambientais ao escolherem fornecedores de serviços de TI, com 67% dos consultores tendo relatado que rastrear e reduzir o consumo de energia e a pegada de carbono são metas importantes para seus clientes. Cerca de 16% mencionaram a redução do uso de energia como um critério relevante em seus negócios, enquanto 14% disseram que os acordos visam especificamente a redução das pegadas de carbono.

No Brasil, o autor revela que os parceiros da Microsoft estão se aproximando dos fornecedores globais no quesito tempo de preparação e entrega dos novos produtos Microsoft. “Seja pelo interesse do mercado ou pela pressão da Microsoft, essas empresas parceiras estão mais ágeis para aprender e entregar serviços de implementação e suporte nas novas soluções. A quantidade de parceiros Microsoft é imensa e são milhares espalhados por todo o País. É um desafio que demanda esforço para encontrar aqueles que podem atender às necessidades específicas de cada cliente, além de empenho para acompanhar as mudanças contínuas do mercado e da própria Microsoft”, explica o autor.

A Microsoft anunciou demissão de 10 mil funcionários até junho de 2023 devido à situação econômica fraca e queda nas vendas de computadores pessoais. Apesar disso, a empresa continua contratando em áreas importantes e estratégicas, assim como outras grandes empresas de tecnologia que reduziram o quadro de funcionários e escritórios pelo mundo. No Brasil, os parceiros têm muitas vagas em aberto e estão interessados em absorver esses recursos, devido à alta demanda em áreas como Managed Services for Azure, Microsoft 365, SAP on Azure, Dynamics 365 e Power Platform, investindo em desenvolvimento de talentos para atender a essa necessidade, como revela o estudo.

O relatório ISG Provider Lens Microsoft Cloud Ecosystem 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 49 fornecedores em sete quadrantes: Managed Services for Azure – Large Enterprises, Managed Services for Azure – Midmarket, Microsoft 365 Services – Large Enterprises, Microsoft 365 Services – Midmarket, SAP on Azure Services, Dynamics 365 Services e Power Platform Services.

O relatório nomeia Accenture e SoftwareONE como Líderes em cinco quadrantes cada, enquanto Dedalus, Kumulus e Venha Pra Nuvem são nomeados como Líderes em quatro quadrantes cada. Ingram Micro, Lattine e Tivit são nomeados Líderes em três quadrantes cada, enquanto AlfaPeople, Capgemini, L3, Logicalis, Processor, Smart Consulting, Solo Network e Teltec são nomeados Líderes em dois quadrantes cada. 4MSTech, Best.Projects, BlueShift, DXC Technology, GRVPPE, ITCore, Nexer, Pentare, SOU.cloud, T-Systems e Vivo são nomeados líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Processor é nomeada como Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. Best.Projects, Kumulus, Kyndryl, Lanlink, Qualiserve e Vivo são nomeados como Rising Stars em um quadrante cada.

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