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Segurança digital, ativar: como escolher um bom software de proteção?

À medida que as tecnologias avançam, as ameaças cibernéticas evoluem na mesma proporção. Por isso, em tempos de Transformação Digital, dentro e fora do mundo dos negócios, garantir a cibersegurança é sem dúvidas uma prioridade. Assim, a escolha de um software de proteção é indispensável para fortalecer a segurança digital, sobretudo nas empresas.

Os antivírus, firewalls e antispywares são as tecnologias mais básicas e vitais para assegurar a privacidade e a disponibilidade dos Dados corporativos, criando uma barreira efetiva contra ações mal-intencionadas. Afinal, mais do que nunca, a navegação na rede se tornou sinônimo de vulnerabilidade a golpes, violações e roubo de informações sigilosas e confidenciais. Na contramão dessas tentativas, os softwares de proteção são recursos que visam bloquear, proteger e encontrar brechas nos sistemas e nas redes de internet fixa e móvel.

Para se ter uma ideia, aproximadamente um quarto das companhias brasileiras relataram perdas financeiras geradas por ataques digitais em 2022. A maioria dos casos se classifica como roubo de dados, de acordo com uma pesquisa anual realizada pela empresa de segurança Proofpoint. O levantamento afirma que 78% das organizações no Brasil tiveram ao menos uma experiência de ataque de roubo de Dados (phishing) por e-mail no ano passado e 23% delas sofreram perdas financeiras como resultado.

A pesquisa, realizada também em outros 14 países, identificou que 58% das empresas brasileiras sofreram tentativa de ataque por ransomware no ano passado, com 46% dos casos sendo bem-sucedidos para os hackers.

Em 2022, vale lembrar que grandes organizações e instituições brasileiras sofreram tentativas de ataques digitais, como as Lojas Americanas, o banco de investimentos BR Partners, o Banco Pan, a fabricante de rodas e componentes automotivos Iochpe-Maxion, a empresa de saneamento Aegea e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Só a Americanas perdeu cerca de R$ 1 bilhão em vendas após o ataque registrado em fevereiro de 2022.

Como se vê, é importantíssimo contar com soluções efetivas para potencializar a segurança online. Portanto, listo os principais aspectos que devem ser levados em consideração para a escolha do software ideal.

Funcionalidade
Aqui entram todas as coberturas que os softwares de proteção devem propor, como: atendimento ao negócio e respeito às características da organização; garantia de resultados; proteção de todo e qualquer programa utilizado na empresa; atualizações constantes de códigos, a fim de reduzir as ameaças e mitigar as intrusões; e trabalho conforme a legislação, com adequação à LGPD.

Usabilidade
A facilidade de usar o software e navegar por ele vale ouro. Por isso, é necessário contar com uma solução intuitiva, simples de operar e avançada tecnologicamente. Recursos funcionais devem ser levados em consideração, assim como a capacidade de manter a comunicação sobre qualquer tipo de limitação que possa surgir. O desempenho eficiente, com níveis determinados, também é um prerrequisito para mensurar como a ferramenta pode otimizar a proteção dos seus sistemas.

Manutenção fácil
Depois de instalar a solução, é comum que surjam ajustes necessários. Assim, para tornar esse processo adequado, é importante escolher um software que possibilite atualizações fáceis e baratas. Além do mais, é importante que, mesmo com os ajustes, a ferramenta inclua o cuidado de manter todos os dados protegidos. Outro ponto crucial é a identificação de falhas e erros de sistema para integrar sempre uma rastreabilidade eficiente.

Adaptação simples em qualquer ambiente
Quanto mais simples for a ferramenta, sem a presença constante de um desenvolvedor ou do criador do código, melhor é o software de proteção. Isso porque a aplicabilidade precisa seguir todos os padrões de portabilidade vigentes.

Com base nessas dicas, certamente o seu negócio contará com uma solução de alta continuidade de operação e escalabilidade. O lema é e sempre será: extrair o máximo de performance e maximizar a proteção.

Por Otto Pohlmann, CEO da Centric Solution.

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