Aumento da produtividade pode chegar a 40% com as pessoas trabalhando de forma remota

Na gestão descentralizada, os funcionários são mais proativos e auxiliam nas tomadas de decisões(Imagem: Unsplash).

Imagine uma época em que existiam apenas o Twitter e o Facebook – e esse último tinha apenas 50 milhões de usuários (número que cresceu para 500 milhões em 2010 e hoje chega a quase 3 bilhões de usuários ativos). Foi nessa época que a Talk nasceu. A empresa de pesquisa foi visionária a basear seu modelo de negócio no formato 100% digital, em 2007. Chegamos em 2020, vivemos em uma pandemia, que afetou a forma como trabalhamos. Com o uso de novas tecnologias, pouco utilizadas antes da pandemia, percebeu-se que formatos mais diversos de trabalhos são não apenas possíveis, mas vantajosos.

Além de nascer digital e apostar no remoto, a Talk também percebeu cedo que a Gig Economy vinha crescendo e oferecia muitas vantagens à sua operação, já que a necessidade de profissionais a cada projeto varia bastante. A “Gig Economy” é o modelo que se baseia na contratação de freelancers no lugar de pessoas fixas. Nos Estados Unidos, essa forma de contratação já representava 34% da força de trabalho em 2020.

Sendo assim, a empresa segue apostando na descentralização organizacional e no trabalho remoto, o que tem ajudado a manter a empresa enxuta e competitiva. Uma das grandes vantagens desse modelo tem sido a possibilidade de contratar pessoas que trabalham de qualquer lugar do mundo. A Talk realiza pesquisas globais, com foco maior na América Latina, e realiza pesquisas para clientes como Pepsico e Natura na América Latina.

“Esse modelo de gestão é apropriado para tornar as organizações mais ágeis, uma vez que cada departamento pode se adaptar rapidamente às mudanças internas ou externas, diferentemente da gestão centralizada que preza pela hierarquia. Nós da Talk  entendemos que ao delegarmos as funções, transmitimos a nossa confiança pelo o trabalho e comportamento de nossos profissionais. E os deixamos com a sensação de pertencimento, de que cada papel é importante para a realização de um objetivo comum”, frisa Carla Mayumi, sócia fundadora da Talk.

Alguns estudos têm falado sobre o aumento da produtividade, entre eles um realizado pela FlexJobs que constatou que os trabalhadores remotos são de 35% a 40% mais produtivos do que seus colegas que trabalham no escritório. Isso se deve, em grande parte, à falta de distrações e à capacidade de criar um ambiente de trabalho que atenda às necessidades de cada indivíduo. Com relação à retenção, uma pesquisa da Owl Labs constatou que os funcionários remotos têm 13% mais probabilidade de permanecer no emprego atual nos próximos cinco anos do que os funcionários que trabalham no escritório. Isso se deve, em grande parte, à flexibilidade e ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional que um modelo descentralizado pode oferecer.

“Trabalhar com a Talk significa desfrutar de um ambiente totalmente flexível e seguro, uma parceria inspiradora que gera confiança. Os maiores valores de fazer parte desta rede incluem a oportunidade de se conectar com pessoas talentosas ao redor do mundo e integrar um time altamente envolvido com as demandas dos clientes,” ressalta Mariana de Luca, colaboradora que reside em Barcelona, Espanha

Para complementar, Cristina Brand, sócia-fundadora da Talk, cita seis vantagens da descentralização organizacional:

Melhora a motivação dos colaboradores
Aumenta a produtividade
Dá acesso a profissionais mais diversos e qualificados
Retém futuros líderes da empresa
Contribui para a expansão da empresa
Desperta os sensos de autonomia, foco e disciplina