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Cial D&B: 45% dos executivos apontam o risco financeiro, seguido por ataques cibernéticos

Foram ouvidos 423 líderes de negócios globais que atuam em setores como finanças, suprimentos, aquisições e governança. Para 65% dos entrevistados suas empresas não estão usando os Dados com a “consistência que gostariam”

Cial D&B: 45% dos executivos apontam o risco financeiro, seguido por ataques cibernéticos

Pesquisa realizada pela Dun & Bradstreet WorldWide Network, em parceria com a consultoria Forrester e divulgada pela CIAL Dun & Bradstreet, mostra que as principais ameaças corporativas enfrentadas pelas empresas são riscos financeiros (45%), cibernéticos (37%) e privacidade de Dados (36%). O levantamento foi realizado por 423 líderes de negócios globais que fazem parte de empresas localizadas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

Apesar de ser uma prioridade máxima, muitos programas de Gerenciamento de Riscos Corporativos (ERM) não se concentram nos riscos 

Esse grupo ouvido pela pesquisa tem ligação direta em diversos setores como finanças, suprimentos, aquisição e governança. O relatório Mudar a cultura de gerenciamento de riscos para aumentar a resiliência dos negócios traz Dados, análises e processos que estão interconectados e que são necessários para combater um risco sistêmico nas corporações.

Segundo o estudo, esses riscos corporativos podem estar ligados a fatores externos, que acabam se conectando de forma direta ou indireta com o ambiente corporativo, como a inflação alta, contração econômica, proliferação de ataques cibernéticos e a crescente instabilidade geopolítica.

“Apesar de ser uma prioridade máxima, muitos programas de Gerenciamento de Riscos Corporativos (ERM) não se concentram nos riscos. Os níveis de risco estão aumentando e os eventos críticos são mais comuns e consequentes. Mas, embora as empresas estejam priorizando o ERM, muitas vezes elas ignoram o risco sistêmico e não vinculam totalmente as consequências que enfrentaram ou esperam enfrentar”, analisa Marcos Maciel, CEO da CIAL Dun & Bradstreet no Brasil.

Fonte: Mudar a cultura de gerenciamento de riscos para aumentar a resiliência dos negócios, CIAL D&B

Consequências
Nos últimos 12 meses, para 51% dos líderes ouvidos na pesquisa, a principal consequência desses eventos considerados de riscos foi o atraso ou a interrupção operacional, o que acabou prejudicando a continuidade dos negócios. Outros Dados que chamaram atenção para falta de gerenciamento às ameaças corporativas, na opinião desses líderes, foram o aumento dos custos operacionais, na avaliação de 49%, e também aos danos à reputação da empresa: 40% concordaram que a imagem ficou afetada.

Embora 92% dos entrevistados disseram que o gerenciamento de riscos é uma prioridade crítica ou alta para as empresas, a pesquisa mostra que 82% afirmaram que suas empresas passaram por pelo menos um evento de risco crítico durante os últimos meses.

“Descobrimos que as empresas não estão apenas lutando para atingir suas metas de risco com dados e tecnologias atuais, mas também não estão alinhando as áreas de risco que acreditam ser importantes para onde, como ou quando usam os dados”, explica Maciel.

Tecnologia tem impacto limitado sem os Dados corretos
Obter os Dados corretos é fundamental para gerenciar os riscos de uma empresa. Os participantes da entrevista afirmaram que suas empresas se utilizam de Dados de risco para gerar insights e orientar na tomada de decisões.

Entretanto, o maior desafio das corporações é a coleta, a integração e a análise de diversos tipos de informações e fontes. Para 65% dos entrevistados suas empresas não estão usando os Dados de risco com a “consistência que gostariam, se é que estão usando”.

Ao serem indagados sobre como descrevem suas empresas ao utilizarem determinados tipos de Dados para tomarem decisões que envolvem riscos como, por exemplo, dados ESG, 42% disseram que utilizam esse tipo de informação regularmente, mas ainda não tanto quanto gostariam e 22% afirmaram que não utilizam esse Dado em sua empresa, mas que gostariam. Os participantes responderam ainda a outras 11 opções possíveis de Dados corporativos.

“A gestão de riscos é um processo contínuo. Sem um ciclo de feedback de dados contínuo e ferramentas aprimoradas, as empresas continuarão lutando para atingir suas metas de risco e mitigar os riscos elevados”, alerta Maciel.

Por isso, 74% dos entrevistados acreditam que ao investir em Dados e gerenciamento de riscos mais robustos e consistentes a empresa irá obter maior eficiência, além de estar com a reputação protegida (73%), ter maior resiliência no negócio (72%), aumentar sua receita (71%), melhorar sua tomada de decisões estratégicas (70%), entre outros benefícios.

Metodologia

Neste estudo, a Forrester realizou uma pesquisa online com 423 tomadores de decisão de gerenciamento de riscos em organizações nos EUA, Canadá e Reino Unido para avaliar a cultura de gerenciamento de riscos e como as empresas estão usando dados de risco não apenas para gerenciar riscos, mas também para gerar insights para criar valor em um nível estratégico. Os participantes da pesquisa incluíram tomadores de decisão em finanças, cadeia de suprimentos, compras, governança, risco e setores similares.

Serviço
www.cialdnb.com

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