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KPMG: fusões e aquisições de Energia e Recursos Naturais caem 5,6% em 2022

O ano de 2022 foi o segundo mais forte em nossa série histórica, elaborada desde 2003

KPMG: fusões e aquisições de Energia e Recursos Naturais caem 5,6% em 2022

O Brasil registrou 101 fusões e aquisições de empresas de Energia e Recursos Naturais em 2022, uma leve queda de 5,6% na comparação com 2021, quando 107 transações desse tipo foram realizadas nesses setores. Dentro deste setor, a segmentação da quantidade de operações em 2022 foi a seguinte: Companhias de Energia (54), Petrolífero (28), Mineração (13), Produtos químicos e petroquímicos (6). Os Dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.

“O número de fusões e aquisições em Energia e Recursos Naturais em 2022 se manteve num patamar elevado, apesar da queda. O setor tem perspectivas de crescimento nos próximos anos, dado a competitividade do Brasil no cenário mundial”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio-líder de Fusões e Aquisições para o setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG no Brasil.

Energia e Recursos Naturais 2022 2021
Companhias de Energia 54 60
Petrolífero 28 31
Mineração 13 14
Produtos químicos e petroquímicos 6 2
Total Energia e Recursos Naturais 101 107
Total Brasil 1728 1963

A pesquisa da KPMG revelou ainda que o Brasil registrou 1.728 fusões e aquisições em 2022, uma queda de 12% na comparação com 2021, o melhor ano da série histórica, quando foram registradas 1.963 transações. Os números trimestrais de operações em 2022 foram reduzindo ao longo do ano, com 344 transações no quarto trimestre, 370 no terceiro, 461 no segundo e 553 no primeiro.

“O ano de 2022 foi o segundo mais forte em nossa série histórica, elaborada desde 2003. Apesar disso, observou-se uma redução gradativa no número de transações desde o primeiro trimestre. O principal motivo para essa queda foi a redução do apetite dos investidores por empresas de tecnologia, que têm historicamente contribuído com a grande maioria do número de transações. Outros motivos que justificam essa queda foram a piora do cenário econômico internacional e o aumento das incertezas de médio e longo prazo no cenário econômico local, acentuado no segundo semestre do ano”, analisa Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições Proprietárias da KPMG no Brasil

Os setores que mais se destacaram em 2022 foram os seguintes: Empresas de Internet (640 transações), Tecnologia da Informação (268), Serviços para Empresas (102), Instituições Financeiras (99), Telecomunicações e Mídia (61), Companhias de Energia (54) e Educação (53). Ainda segundo o conteúdo, foram as Unidades Federativas a seguir com mais operações desse tipo em 2022: São Paulo (1109), Minas Gerais (130), Rio de Janeiro (106), Santa Catarina (73), Rio Grande do Sul (72), Paraná (58) e Distrito Federal (25).

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