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Número reduzido de empresas na América Latina tem plano de recuperação contra ransomware

No primeiro semestre do ano passado, o Brasil registrou 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, muito superior aos 16,2 bilhões de ocorrências em 2021

Número reduzido de empresas na América Latina tem plano de recuperação contra ransomware

O recente ataque do grupo de ransomware RansomHouse ao sistema multinacional de saúde Keralty e duas subsidiárias na Colômbia, resultando na paralisação das operações de TI, websites, interrupção de agendamento de consultas e de atendimento médico à população por mais de 12 horas, reforça a importância da prevenção e da rápida restauração do controle dos ambientes virtuais e das atividades das empresas frente a esses tipos de ataques.

No panorama latino-americano, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de ameaças por malware, seguido por México, Colômbia e Peru. Só no primeiro semestre de 2022, o Brasil registrou 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos – número 94% superior aos 16,2 bilhões de ocorrências do ano anterior. Entre os casos mais dramáticos de 2022 estão as bem-sucedidas cyber investidas à TV Record (considerado o maior ataque hacker sofrido por uma empresa de mídia em todo o mundo até hoje), ao Banco de Brasília (BRB) e à empresa do setor de saúde suplementar Golden Cross. Mas isso é só a ponta do iceberg.

Em muitos casos não basta melhorar a segurança, mas sim pensar em estratégias e planos para manter o negócio em funcionamento após um ataque

“É preciso que as empresas entendam os perigos e intensifiquem cada vez mais seus investimentos em segurança digital”, diz Marcelo Ketzer, gerente de Vendas da Faronics para América Latina e Caribe. Com mais de 20 anos de carreira, o executivo explica que, no caso do ataque ao sistema de saúde colombiano em 2022, a rápida recuperação dos computadores críticos e o pronto restabelecimento de atendimento aos pacientes se deu por meio de uma intensa e extensiva bateria de testes realizados com o software anti-ransomware Deep Freeze, cujo potente mecanismo de defesa reiniciou e restaurou os sistemas para estados seguros anteriores ao ataque, destruindo por completo a atuação e a proliferação do ransomware na Keralty.

“O caso da Keralty é emblemático por ser muito similar aos ataques hackers perpetrados aos bancos chilenos em 2018”, lembra Ketzer. “Para minimizar a crise gerada na época pelo estancamento das transações de seus clientes e a interrupção dos negócios, as instituições financeiras daquele país passaram a investir na segurança do Deep Freeze para rapidamente restaurar seus computadores e suas operações.”

Para Kezter, em muitos casos não basta melhorar a segurança, mas sim pensar em estratégias e planos para manter o negócio em funcionamento após um ataque. Ele aponta ainda que a Faronics vêm trabalhando intensivamente no aprimoramento e na expansão de alcance de suas tecnologias para prevenir e ajudar a reduzir o impacto dos ataques ransomware nas corporações públicas e privadas e instituições de ensino no Brasil e na América Latina. Ainda assim, o profissional faz um alerta: “Infelizmente, poucas empresas na região possuem um plano de continuidade do negócio (BCP) ou de recuperação de desastres (DRP), o que acaba tornando casos como o da Keralty um verdadeiro caos para os negócios.”

A companhia paulista Software.com.br é parceira oficial da Faronics para o mundo educacional e corporativo no Brasil e América Latina.

Serviço
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