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Startup cria algoritmo que mapeia requisitos mais exigidos para cada área de uma empresa

FM2S procurou unir demanda de mercado com cursos que capacitam para habilidades requisitadas

Startup cria algoritmo que mapeia requisitos mais exigidos para cada área de uma empresa

A FM2S Educação e Consultoria, startup da Unicamp, criou um algoritmo que conecta educação profissional com as principais vagas buscadas pelo mercado. Por meio de análises estatísticas dos pré-requisitos exigidos por centenas de vagas, o algoritmo mapeia as competências e as habilidades mais exigidas para cada área corporativa.

“Até o momento, o modelo mapeia dados nas áreas de Qualidade, Projetos, Indústria, Logística e Processos e Excelência Operacional. Com isso, obtemos informações precisas e sólidas sobre as habilidades mais requisitadas para essas carreiras e seus cargos, sejam iniciantes ou de liderança. Isso envolve tanto hard skills, com conhecimento técnico, como soft skills, que englobam habilidades como empatia, gestão de rotina e comunicação assertiva”, exemplifica Virgilio Marques dos Santos, um dos fundadores da FM2S e Doutor em Engenharia Mecânica pela Unicamp.

Obtemos informações precisas e sólidas sobre as habilidades mais requisitadas para essas carreiras e seus cargos

Com base nos apontamentos do algoritmo, a edtech, empresa que usa tecnologias inovadoras no setor educacional, preenche uma lacuna: permite um cruzamento de dados direto entre vagas e cursos traça, portanto, o perfil exigido atualmente por empresas para determinadas áreas e cargos, ao mesmo tempo em que indica, aos alunos, capacitações que oferecem essas competências e habilidades requisitadas, ajudando-os, assim, a conquistarem as oportunidades oferecidas.

crédito: Pedro Amatuzzi

“Com esse match, o profissional tem de 80% a 90% de chances de ser bem-sucedido, em conseguir uma posição na carreira ou vaga escolhida. Com isso, aprende só o que precisa para alcançar o que sonha”, destaca Santos.

Para o futuro, a startup traz perspectivas que envolvem parceria com universidades, como a própria Unicamp, para continuar o desenvolvimento de seu algoritmo de Aprendizado de Máquina, buscando padrões para as demais áreas do conhecimento.

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