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Projeto conjunto do MCTI e Softex em Fortaleza capacitará deficientes visuais como programadores

Segundo Dados de um levantamento realizado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, o déficit de profissionais de TI no País deverá superar 408 mil no final deste ano

Projeto conjunto do MCTI e Softex em Fortaleza capacitará deficientes visuais como programadores

No Brasil, mais de sete milhões de pessoas apresentam alguma deficiência visual, segundo Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Deste total, cerca de 580 mil são completamente cegas e mais de 6,5 milhões apresentam baixa visão, seja por consequências congênitas ou adquiridas ao longo da vida.

Como parte de um projeto-piloto desenvolvido em parceria com a Softex, o ministro Paulo Alvim, da Ciência Tecnologia e Inovações, realizou na manhã desta segunda-feira (26), uma visita técnica in-loco à Universidade Estadual do Ceará (UECE) para avaliar a capacidade da instituição como parte integrante do programa que pretende, em uma primeira fase, alfabetizar digitalmente 120 deficientes visuais de Fortaleza transformando-os em programadores.

No Brasil, mais de sete milhões de pessoas apresentam alguma deficiência visual, segundo Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  

“Setembro é o mês da pessoa com deficiência e, de acordo com a pesquisa nacional de saúde, apenas 1% consegue colocação no mercado de trabalho. Daí a importância de desenvolvermos políticas públicas específicas que possam ajudar a corrigir essa exclusão e, também, garantir a esse enorme contingente de pessoas uma atividade de maior valor agregado em todos os sentidos”, explica Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

Segundo Dados de um levantamento realizado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, o déficit de profissionais de TI no País deverá superar 408 mil no final deste ano. “O setor de tecnologia pode ajudar a corrigir essa exclusão oferecendo a esse contingente postos de trabalho mais bem remunerados, ajudando a indústria a reduzir esse gap e preenchendo as vagas em aberto para pessoas com deficiência”, complementa Ruben Delgado, presidente da Softex.

Além do MCTI e da Softex, o projeto, com recursos totais da ordem de R$ 3 milhões, conta também com a parceria do Instituto Iracema, que terá a responsabilidade de desenvolver a metodologia e auxiliar na redução dos custos de produção dos teclados, mouses e impressoras a serem utilizados pelos alunos.

Participaram da visita técnica, entre outras autoridades, o ministro Paulo Alvim; Ruben Delgado, presidente da Softex; Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex; Hidelbrando Soares, reitor e vice-reitor da Universidade Estadual do Ceará; Anaxágoras Maia Girão, presidente do Instituto Iracema; e Wally Menezes, reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).

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