Objetos de alto valor analítico, os Dados funcionam como grandes referenciais para melhores decisões, projetos e iniciativas que culminem em resultados positivos para as empresas.
De modo geral, a relação das empresas com os dados armazenados e movimentados tem se modificado nos últimos anos. Se possuir um banco de informações é algo comum entre organizações dos mais variados portes e segmentos, não é por meio da passividade que esses materiais serão convertidos em insights proveitosos. Portanto, frente à necessidade de se atribuir valor analítico à rotina dos profissionais, colocando a tecnologia como um agente catalisador de oportunidades, estratégias e diagnósticos assertivos, a lacuna por metodologias alinhadas com essa finalidade ficou ainda mais evidente.
Enquanto um conceito derivado do Business Intelligence (BI), a inteligência ativa é uma linha de mentalidade dinâmica, que enxerga os Dados, sempre em tempo real, como verdadeiros pontos de referência para medidas imediatas, afetando todos os espectros que envolvem a gestão. Na prática, surge como um raciocínio primordial para empresas disruptivas, que buscam reagir a adversidades com exatidão e agilidade.
Claro, como toda jornada de inovação, é importante mencionar que, para atingir esse nível avançado de maturidade digital, a liderança, junto de seus colaboradores, deve firmar um compromisso cotidiano com novos hábitos de trabalho. A mudança, de certo, deve ser introduzida a nível cultural.
Processos otimizados e profissionais valorizados
A tecnologia abre portas para uma série de ações que, apesar de demonstrarem níveis diversificados de complexidade e amplitude, compartilham de um propósito praticamente imutável: simplificar e facilitar a vida das pessoas. No ambiente corporativo, a teoria se intensifica e, para colocá-la em prática, é preciso utilizar métodos que normalizem o componente tecnológico entre as equipes. Seguindo essa linha de raciocínio, os dados se mostram aliados indiscutíveis por mais aderência nos departamentos afetados pela transição ao digital.
Afinal, como a inovação pode se tornar ainda mais perceptível na rotina de operações? Deixando o aspecto estrutural em segundo plano, é por meio da tomada de decisão, em todas as suas instâncias e propósitos, que a tecnologia expõe seu potencial estratégico. Isso nos leva, de forma direta, à inteligência ativa como um patamar a ser difundido por organizações 4.0.
Indo além de estigmas de tendência passageira, demonstra-se uma abordagem próxima à realidade do mercado atual. Tomar iniciativas em todos os momentos necessários, sem desperdiçar tempo hábil e com a certeza de que o melhor caminho está sendo executado, é um diferencial que resulta em ganhos significativos para os índices de produtividade da empresa.
Um novo ritmo para o fluxo de Dados
Autonomia é palavra-chave em uma cultura organizacional orientada à análise de Dados. Cada colaborador deve ter condições e os insumos necessários para se tornar protagonista de sua própria jornada. Sob a perspectiva do gestor, inserir a integração de informações em um espaço acessível, democrático e atualizado frequentemente é o primeiro passo ideal para garantir que a companhia seja resiliente, seja lá qual for o problema ou o obstáculo a ser superado.
Para concluir o artigo, é preponderante compreender a inteligência ativa de acordo com a definição literal do termo: se trata, além de outras finalidades, sobre a união entre conhecimento analítico, eficiência tecnológica e agilidade processual – todas as condições funcionando em benefício do crescimento e a competitividade do negócio.
Por Simoni Oliani, fundadora do Grupo Toccato.
Comentários
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Hugo Daher
Muito bom, Simoni!! Excelente leitura