A pandemia forçou empresas dos mais variados setores a se adaptarem à nova realidade digital, processo que demandou o uso de recursos ágeis de desenvolvimento de software para disponibilizar rapidamente os serviços no modelo online e, assim, atender os clientes.
Esse movimento desencadeou o aumento na procura de softwares de desenvolvimento que permitem a criação de aplicações por profissionais de qualquer segmento, ou seja, sem a necessidade de conhecimento especializado em linguagens de programação.
De acordo com o Gartner, em 2021, o mercado global de desenvolvimento low-code atingiu mais de US$ 13,8 bilhões em receita. Além disso, a adoção de plataformas para esse tipo de desenvolvimento vem crescendo mais de 20% ao ano. Já um levantamento da Forrester Research, estima que, em 2024, as plataformas de desenvolvimento low-code irão representar 75% do total de softwares desenvolvidos no mercado.
É neste contexto que organizações usuárias de softwares generalistas, como o SAP, evoluíram seu sistema de gestão desenvolvendo aplicações complementares em low-code para atender processos específicos, tanto internos como externos.
Por outro lado, empresas que atuam em segmentos específicos, como lojas de móveis e do setor automotivo, optaram por desenvolvimentos próprios, ou seja, de nicho, e tendo como base as ferramentas low-code.
A vantagem de uso das ferramentas low-code, tanto para empresas que já utilizam softwares de mercado, assim como as de nicho, é que o tempo e o custo de desenvolvimento são menores em comparação com as linguagens tradicionais de mercado, sem contar que a agilidade de criação permite às companhias agregar diferenciais competitivos de negócio no tempo em que as necessidades são demandadas pelo mercado.
É perceptível como o uso de uma ferramenta low-code consegue cobrir as lacunas entre negócios e desenvolvimentos sistêmicos. A ideia é que, ao se adaptar à nova realidade digital do mercado, as empresas consigam diferenciar seu negócio com aplicações personalizadas, garantindo vantagem competitiva na sua área de atuação.
Por Ricardo Recchi, gerente nacional da GeneXus Brasil, Portugal e Cabo Verde.
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