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Open Finance: instituições financeiras devem descentralizar informações

Fase atual prevê o compartilhamento de Dados sobre operações financeiras de clientes, como câmbio, seguro, investimentos e previdência

Open Finance: instituições financeiras devem descentralizar informações

As instituições financeiras precisam adequar as operações à regulamentação do Banco Central para participarem do Open Finance. As vantagens com o compartilhamento de Dados devem atrair quase dois mil bancos, cooperativas de crédito, fintechs e corretoras menores. A complexidade para gerir os Dados e consentimentos de clientes e os custos de implementação mais atrativos, no entanto, devem fazer com que recorram a soluções especializadas. A RTM, principal hub integrador do mercado financeiro, se preparou para essa mudança, firmando parceria com a empresa de infraestrutura para Open Finance, Lina. Juntas, elas passam a ser a única solução a operar totalmente em ecossistema regulado. A intenção é acelerar a integração de sistemas e o compartilhamento seguro de dados com tecnologia que atende às exigências regulatórias e a proteção da estrutura de cloud dedicada ao mercado financeiro para o armazenamento de informações.

Essas informações serão armazenadas na Cloud da RTM, única dedicada exclusivamente ao setor financeiro, conferindo ainda mais segurança  

Com o Open Finance as informações financeiras são descentralizadas, passando para o cliente a opção de compartilhamento dos seus Dados entre as instituições. Isso deve reduzir a burocracia para a contratação de serviços e também o tempo que essas solicitações levam para serem analisadas. Nessa nova etapa, informações de câmbio, investimentos, previdência e seguros passarão a ser divididas entre as instituições.

“A integração do mercado é um desafio que temos nos dedicado a solucionar. Dessa vez, estamos fazendo isso em parceria com a Lina, infratech que disponibiliza uma solução certificada para conectar as instituições financeiras de forma rápida e simples e que ainda dispõe de módulo de inteligência artificial e análise para o tratamento desses dados. Essas informações serão armazenadas na Cloud da RTM, única dedicada exclusivamente ao setor financeiro, conferindo ainda mais segurança”, conta Adriane dos Santos Rêgo, diretora de Novos Negócios e Inovação da RTM.

A solução Data Pull possui a certificação FAPI RP e conecta automaticamente as instituições que aderiram ao Open Finance, cobrindo desde a ponta regulatória até o consumo inteligente de dados, evitando que cada uma delas desenvolva essa integração individualmente, se preocupe com a manutenção ou lide com diversos fornecedores.

“O módulo de Inteligência Artificial e Big Data permitem que a solução obtenha dados qualificados para prospecção mais assertiva e aumento das taxas de ativação, reduzindo custos de aquisição. Além disso, permite a automatização de processos de Onboarding e abertura de contas com redução de fraudes, o aumento das taxas de aprovação de crédito com redução do risco das operações, a iniciação de transação de pagamento por ITP e o encaminhamento de proposta de operação de crédito (EPOC) por Correspondentes Digitais”, frisa Márcio Castro, CEO da Lina.

Para que as informações financeiras sejam compartilhadas, porém, é necessário o consentimento do cliente. Com isso, as instituições precisam gerir essas autorizações respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), algo bastante complexo do ponto de vista técnico. A parceria entre RTM e Lina prevê também uma solução para atender essa demanda, a Data Push. A plataforma é totalmente nativa na regulação brasileira, contemplando o escopo de dados de todas as fases do Open Finance e permitindo integração facilmente com sistemas mais antigos, convertendo os dados para os padrões regulatórios.

“Com plataforma de APIs, módulo dedicado de gestão de consentimentos e o Sandbox, a plataforma acelera a adequação regulatória, com a segurança de uma solução certificada FAPI e dashboards customizáveis de gestão e controle, com visão de analytics, métricas de disponibilidade e consumo das APIs e trilha completa de auditoria dos consentimentos”, complementa Castro.

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