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Como o low-code viabiliza o DesignOps?

À medida que as organizações são pressionadas a lançar mais aplicativos ou sistemas para atender às demandas de seus clientes, paralelamente é preciso assegurar o padrão estético dos desenvolvimentos, isto é, elas precisam gerenciar o design em escala, garantindo a alta performance e o foco das equipes em seus produtos digitais, sem se esgotarem na infraestrutura.

Nesse sentido, o profissional de Design (UI / UX) ou DesignOps, que antecede as atividades do DevOps – metodologia que usa a comunicação para integrar o desenvolvedor e os profissionais de infraestrutura de TI, ganha um braço com os Design Systems realizados a partir do low-code. Isso porque a ferramenta de baixo código torna a abordagem estética interativa e automática para que não seja necessário programar designs costumeiramente utilizados, o que acelera todo o processo de criação e faz com que o desenvolvedor ganhe mais agilidade.

Posto isso, a automatização dos processos de design acontece dentro do sistema low-code. Por exemplo, o Fiori, sistema de design da SAP, é automatizado em softwares de baixo código para criar aplicações em torno de sistemas da desenvolvedora alemã, sem a necessidade de implementar as diretrizes de seu design, ou seja, o custo de implementação de um design sofisticado dos desenvolvimentos passa a ser minimizados com um design system integrado.

Outros sistemas gráficos, como Sketch, Figma e Adobe XD, também podem ser contemplados no low-code. Além disso, é possível adaptar o Design System das organizações conforme as necessidades, tudo vai depender da escolha do parceiro low-code. A automação no modelo “traga seu próprio design” pode ser modificada em tempo real sem a necessidade de gerar, salvar ou compilar a edição e é uma das mais inovadoras porque o profissional pode trabalhar com uma ferramenta de design de sua preferência e depois importar o que foi feito de forma automática. Assim, o aplicativo evolui conforme está sendo criado.

A ideia é que, sempre, a automatização leve agilidade ao DesignOps, o que irá garantir padrão estético nos desenvolvimentos de acordo com as melhores práticas da empresa e do mercado, redução de custos e diminuição do time-to-market. Isto significa que, para o desenvolvimento de práticas multi-experiência, o Design Systems em low-code ajuda a aumentar a eficácia dos projetos, do mais rápido ao mais personalizado.

Sem dúvidas, o uso do Design System com um software de baixo código potencializa a produtividade e facilidade dentro da programação, permitindo que as marcas possam criar suas próprias personalidades, além de garantir que o time responsável por esse trabalho, o DesignOps, tenha alta eficiência e baixos atritos. A inovação que surge com esse recurso não se trata somente de um pilar tecnológico, mas sim estratégico, pois aumenta a velocidade da entrega e prepara as organizações para um futuro independente.

Por Ricardo Recchi, é gerente nacional da GeneXus Brasil.

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Comentários

  1. Tuxu

    Interessante sua visão a respeito do tema. Vejo que muitas empresas estão se movimentando para criar um DS que acelere e escale suas entregas. Passar essa visão de que um DS é um produto low-code ajudaria no processo de venda para alguns stakeholders que ainda não entenderam do que se trata o DS.

    Ainda me preocupo com o quanto ainda temos dificuldades de expandir as possibilidades do DS por estarmos na maioria das vezes entregando um pacote básico de componentes. Vejo que esse é o próximo passo que precisamos avançar.

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