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A Inteligência Artificial como ferramenta de otimização na gestão de Data Centers

Hoje se fala muito em Inteligência Artificial, termo criado nos anos 1950 para nomear capacidade das máquinas de resolverem problemas que só poderiam ser solucionados por humanos.

De lá pra cá, a essência da IA é a mesma: fazer com que as máquinas desenvolvam a capacidade de aprender e tomar decisões a partir de certas informações. Uma outra questão sobre essa ferramenta é que, assim como todo conhecimento, ela precisa ser cultivada e abastecida de insumos para se manter atualizada.

A IA é composta por códigos responsáveis pela leitura e interpretação dos dados (seu segundo composto). Para funcionar de forma tão precisa como conhecemos, imitando nós humanos, ela abrange diversas outras tecnologias, como Machine Learning, Deep Learning, processamento de linguagem natural e outras.

Falando em dados, vou fazer uma relação com os data centers. Eles funcionam como uma central onde ficam os equipamentos de processamento e armazenamento que cuidam de todos os dados da empresa, desde informações pessoais do quadro de colaboradores até assuntos confidenciais, com servidores, rede, roteadores e demais insumos. Com o avanço da digitalização, o data center se torna crucial para abrigar servidores, bancos de dados e processar todas as informações requeridas pelas empresas.

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) realizou um levantamento em agosto do ano passado e constatou que 152 milhões de brasileiros acessam a internet, o que representa 81% da população. Somado a isso, a Boston Consulting Group (BCG) aferiu que, no Brasil, a diferença de lucratividade entre empresas digitalizadas e não digitalizadas é de 18% – ou seja, estamos perdendo oportunidades de lucrar mais.

Nesse sentido, o uso da IA se conecta com os data centers de maneira fundamental hoje e vou explicar o porquê. A cada navegação, pesquisa, interação nas redes sociais, por exemplo, geramos dados. Estamos e somos cada vez mais conectados em mais funções, e isso naturalmente gera um volume de dados maior, demandando mais dos data centers e impulsionando a necessidade de ter esse local em pleno funcionamento. Assim, as empresas precisam dispor de estruturas mais robustas e preparadas para atender a esse volume.

Para isso, a conectividade se torna elementar nessas instalações para atender ao crescimento da dataesfera e consequentemente assegurar que a infraestrutura de dados da companhia seja suficientemente robusta para aguentar a operação de sistemas, programas, softwares sem que haja interrupções na armazenagem.

A IDC consultoria estima que até o próximo ano, 50% dos Data Centers das empresas seriam responsáveis por alavancar o Machine Learning e os controles habilitados pela IA. Não há dúvida que a Inteligência Artificial está movimentando os Data Centers, melhorando sua eficiência e consequentemente a oferta dos serviços das empresas.

Desse modo, reforço a importância de se investir em infraestrutura e em sua robustez, além de, se possível, alocar as informações na Nuvem para melhorar seu desempenho, mas isso é assunto para outro momento!

Por Otto Pohlmann, CEO da Centric Solution.

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