O mercado do Metaverso terá um salto dos atuais US$ 250 bilhões para US$ 400 bilhões até 2025. É o que prevê o estudo The Corporate Hitchhiker’s Guide to the Metaverse (O Guia do Viajante Corporativo ao Metaverso, na tradução livre), realizado pelo Boston Consulting Group (BCG). De acordo com o relatório, as oportunidades nesse universo serão lideradas, principalmente, por quatro áreas: Economia de ativos virtuais; Hardware e software para aplicações de Realidades Aumentada, Virtual e Misturada; Infraestruturas de rede e Nuvem; e
Informação e comunicações.
O Metaverso vem oferecendo uma ampla gama de oportunidades comerciais para companhias de variados setores. Seu constante desenvolvimento beneficia diretamente as empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações, fornecendo facilitadores tecnológicos, como 5G, redes Wi-Fi ou de banda larga de próxima geração e novos sistemas operacionais, lojas de aplicativos e plataformas para criação de conteúdo. Conforme especialistas, o Metaverso é o futuro da Internet, proporcionando experiências únicas e inovadoras.
“No Metaverso, as ferramentas para Realidade Aumentada e Virtual vêm sendo ativamente exploradas em iniciativas que contemplam desde cuidados de saúde a bens industriais. Para os consumidores, as motivações para ingressar neste ambiente vão além dos tradicionais jogos, permitindo às companhias oferecer ao público novas experiências”, afirma Otavio Dantas, diretor executivo e sócio do BCG.
Os ativos virtuais, negociados nos mundos digitais, deverão movimentar entre US$ 150 bilhões a US$ 300 bilhões até 2025. Segundo o estudo da consultoria, esses ativos representaram, em 2021, cerca de 40% das transações em Web3 e 60% em Web2, ou “walled gardens” (na tradução literal, jardins murados), prática usada por grandes empresas digitais para manter o usuário sempre dentro de suas plataformas, visando maior lucro com publicidade).
“Para que a visão digital corresponda à humana, a tecnologia precisa atingir a resolução de 20K, ou 20 mil megapixels, conduzindo à necessidade de redes mais rápidas, tanto fixa, quanto móveis, impulsionando o setor de telecomunicações”, complementa Dantas.
Conforme o número de usuários nesse ecossistema virtual cresce, mais produtos deverão ser desenvolvidos para tornar a experiência mais próxima do real, movimentando também o comércio de hardware e software. São aplicativos, programas e equipamentos que permitem a imersão no metaverso e renderão a esse mercado 50 bilhões de dólares até 2025, projeta o estudo do BCG.
Fazendo parte da nova dimensão
De olho nesse crescimento, o BCG Gamma, divisão de Inteligência Artificial do Boston Consulting Group, anunciou recentemente a abertura de seu primeiro escritório no The Sandbox, um Metaverso baseado na tecnologia Blockchain da plataforma Ethereum. Além de se tornar consultoria pioneira no setor a usar essa tecnologia e a marcar presença no mundo virtual, o BCG utilizará o espaço para realizar conferências, reuniões internas e ações de recrutamento.
“Com esse lançamento, queremos estar na vanguarda da tecnologia e da inovação para proporcionar aos nossos stakeholders diferentes formas de nos conectarmos”, explica Henrique Sinatura, líder do BCG Gamma no Brasil.
Serviço
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