A OpenText aponta a digitalização com inovação em processos como desafios para as organizações, no General Data Protection Regulative (GDPR), regulamentação sobre privacidade e proteção de dados que existe há quatro anos. No dia 25 de maio de 2018, a medida tornou-se um fator decisivo na União Europeia.
Sobre o cenário atual, Roberto Regente Jr., vice-presidente da OpenText para América Latina e Caribe, avalia: “ao assinalarmos o quarto aniversário do GDPR, as organizações enfrentam uma comunidade mundial mais conhecedora, confiante e poderosa, exigindo maior transparência em termos de como os seus dados pessoais são utilizados e esperando que as organizações sejam responsabilizadas pelo seu comportamento. No ano passado, não só assistimos a um aumento significativo do número de multas da GDPR, como também testemunhamos a maior até à data, com muitas dessas multas centradas na punição de organizações que parecem apresentar ambiguidade ou falta de transparência no processamento e comunicação de decisões com os seus clientes.
A gestão da reputação – mantendo uma base de clientes satisfeitos – está conduzindo as discussões no Conselho de Administração e pressionando as organizações a identificar uma nova estratégia de privacidade de dados para além dos riscos de conformidade regulatória. Os consumidores exigem integridade e veracidade relativamente à forma como os dados pessoais são processados e utilizados. Os clientes exigem controle e não se mostram reticentes em exercer os seus direitos de apagar ou solicitar cópias de quaisquer dados pessoais que tenham sido processados.
Para muitas organizações, satisfazer tais pedidos é incrivelmente demorado e, muitas vezes, ainda é um processo manual. Como muitas organizações têm silos internos, a localização de todos os dados disponíveis é um empreendimento. Com um enfoque na reputação da marca e na fidelização dos clientes, as organizações procuram a inovação e a automatização como fonte de vantagem competitiva para gerir estes desafios.
Ganhar confiança depende tanto de oferecer uma experiência consistente ao cliente que a comunicação eficaz de políticas de dados pessoais, práticas e quaisquer violações, bem como um processo simplificado de gestão de Pedidos de Direitos de Assunto (SRR) deve ser prioridade. As organizações que promovem uma abordagem integrada e centrada nos dados para a gestão da privacidade – aproveitando ferramentas de descoberta e classificação de dados, mapeamento de risco e plataformas de gestão de dados com fortes recursos de retenção – estarão na melhor posição para executar essas prioridades. Isso ganhará a confiança individual e manterá o direito de custódia dos dados pessoais dos clientes, bem como se diferenciar no mercado”, finaliza Regente Jr.
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo