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Faltam desenvolvedores para o crescimento da logística no Brasil

A tecnologia no-code representa uma alternativa importante para fornecer soluções ao segmento e promover a Transformação Digital

Faltam desenvolvedores para o crescimento da logística no Brasil

A logística está em franca expansão no Brasil, mas ainda tem um bom caminho pela frente para ser considerada competitiva em escala global — o país ocupa a 56ª posição no ranking Logistics Performance Index (LPI), do Banco Mundial. De acordo com especialistas, a chave para esse crescimento está na tecnologia. Contudo, há um impasse: a falta de desenvolvedores.

A logística 4.0, considerada uma evolução natural do setor, indica a otimização da operação e dos processos por meio das novas tecnologias. Se já era uma tendência em ascensão nos últimos anos, esse processo foi intensificado pela pandemia da covid-19, que forçou a digitalização da economia devido às medidas de isolamento social. Paralelamente, o comércio eletrônico cresceu com as medidas de restrição, exigindo processos logísticos mais robustos e ágeis para lidar com a alta demanda. Consequentemente, também aumentou a busca por desenvolvedores.

“Podemos verificar isso na preferência dos clientes por empresas de transporte que disponibilizem gestão da experiência total do cliente. Hoje, o consumidor até estranha quando faz uma compra e não pode rastreá-la, por exemplo, o que impacta toda a cadeia de negócios”, diz Alexandre Trevisan, sócio-fundador e CEO da uMov.me. A empresa nacional na criação de aplicativos customizados para empresas, incluindo soluções voltadas à logística.

Desenvolvedores são fundamentais para implementar recursos como o citado por Trevisan, entre muitos outros que tornam a logística cada vez mais competitiva — armazenamento em nuvem, análise de dados e conceitos de Business Intelligence (BI), por exemplo. Contudo, não é de hoje que a TI enfrenta a escassez de mão de obra qualificada.

Segundo pesquisa da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), serão criados no Brasil mais de 797 mil postos de trabalho em TI até 2025. No mesmo período, serão formados 267 mil profissionais — ou seja, o déficit será de 530 mil vagas abertas sem contratação.

A resposta para esse problema, segundo Trevisan, é a tecnologia no-code — que permite desenvolver aplicativos e softwares sem codificação. Essa é uma das principais tendências tecnológicas de 2022, segundo a consultoria Gartner, pois viabiliza o desenvolvimento cidadão, que é quando um funcionário desenvolve soluções mesmo sem pertencer à área da TI.

“Profissionais de outros setores, como a logística, podem criar suas próprias soluções customizadas sem a necessidade de cursos ou experiência prévia em programação”, explica o executivo.

É o caso da plataforma uMov.me, por exemplo, que permite a criação de aplicativos customizados às necessidades de cada empresa — seja pelo time da empresa, por uma rede de parceiros ou pelo próprio cliente. A interface também inclui modelos prontos, desenvolvidos pelos especialistas em tecnologia da uMov.me para alguns segmentos de mercado: trade marketing, força de vendas, ordem de serviço (OS) e, também, logística.

Através da plataforma uMov.me, já foram produzidos mais de 33 mil aplicativos para milhares de empresas, incluindo as que atuam em logística, como Philip Morris International, Cooperativa Santa Clara, Lojas Lebes, PROCAT Vacinas, Cini Refrigerantes e outras.

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