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Sua empresa não pode ficar fora da acessibilidade digital

O assunto ainda é novo para a maioria das empresas, que muitas vezes querem ter seus ambientes digitais acessíveis, mas não sabem por onde começar

Sua empresa não pode ficar fora da acessibilidade digital

Em um mundo cada vez mais conectado é impossível pensarmos em uma sociedade sem o apoio das tecnologias. Nos últimos anos experimentamos uma especial dependência tecnológica e muitas pessoas foram obrigadas a se digitalizar para conseguirem realizar suas atividades. A acessibilidade digital nunca foi tão importante e a boa notícia é que isso não é mais um assunto restrito somente a grandes empresas.

Mas o que é acessibilidade digital? O termo refere-se à eliminação das barreiras de usabilidade na web, sejam elas em lojas virtuais, websites corporativos, portais, aplicativos e até mesmo dispositivos eletrônicos. O conceito pressupõe que esses ambientes sejam projetados de modo que todas as pessoas possam interagir de maneira efetiva e independente.

Da mesma forma que o mundo físico apresenta barreiras de acessibilidade, no mundo digital não é muito diferente. Ambientes web sem acessibilidade digital, dificultam ou até mesmo impossibilitam a navegação e isso significa que as empresas deixam de atender à uma importante parcela dos usuários e consumidores potenciais.

Cada vez mais as empresas estão interessadas em construir ambientes mais colaborativos, criando seus comitês de diversidade e inclusão, e demonstrando a preocupação sobre o tema  

No Brasil, segundo o Censo Demográfico do IBGE, há aproximadamente 45 milhões de pessoas que apresentam pelo menos uma das deficiências investigadas, um número significativo, quando discutimos a importância de implementar a acessibilidade digital.
“Quero comprar online, e quero comprar de tudo e sozinha. Não quero depender de ninguém, nem mesmo da ajuda da minha mãe.”, ou ainda: “Somos um grupo de 100 pessoas e compartilhamos de tudo, incluindo os sites que funcionam e os que não funcionam. Ter um site acessível é fazer algo relevante para a sociedade.”, são alguns dos depoimentos que escutamos em uma pesquisa recente com mais de 1 dezena de portadores com deficiências auditivas e visuais.

Empresas inovadoras e focadas em Customer Centric, isto é, que possuem o cliente como centro do seu negócio, sabem da relevância desse tema e entendem as oportunidades de mercado que essas soluções proporcionam.
Tendo em vista o grande desafio enfrentado pelas empresas a Assistive oferece soluções que, com uso de inteligência artificial, uma forma inovadora de enfrentar essas barreiras. Em 2022 a empresa projeta um crescimento de 40%. “Os avanços tecnológicos em reconhecimento de imagem, tecnologias de voz e inteligência artificial, permitem que nossas soluções contribuam para as empresas proverem ambientes digitais acessíveis aos seus clientes.”, comenta Marildo Matta, CEO da Assistive.

A aposta do executivo está pautada no fato de sua solução ir ao encontro das atuais necessidades do mercado, “Cada vez mais as empresas estão interessadas em construir ambientes mais colaborativos, criando seus comitês de diversidade e inclusão, e demonstrando a preocupação sobre o tema”, reforça o executivo.

Para chegar a esse resultado, a Assistive investiu mais de R$ 1,5 milhão de reais em produtos e parcerias estratégicas para lançar um conjunto de soluções que visam promover ambientes acessíveis, de forma rápida e com baixo custo para as empresas. “Ouvimos sempre as recomendações dos clientes e da comunidade de usuários para a construção do nosso roadmap, entregamos funcionalidades relevantes para o mercado e ampliamos a capacidade do produto, para atender mais segmentos”, revela Matta. Dando continuidade, a empresa deve investir, esse ano, ainda mais na ampliação da oferta de produtos e em sua equipe.

O CEO acrescenta ainda que, “O assunto ainda é novo para a maioria das empresas, que muitas vezes querem ter seus ambientes digitais acessíveis, mas não sabem por onde começar”, complementa.

O professor titular de inovação e digital da ESPM e investigador do tema na Universidade de Salamanca, Fabricio Saad, está de acordo com Matta e acrescenta: “Estamos no início de um movimento onde as pessoas com deficiência não serão mais vistas somente pelo prisma social, mas como potenciais consumidores e, como sabemos, os consumidores valorizam e reconhecem as marcas que trazem de verdade a responsabilidade social corporativa para o seu propósito, missão e valores. Na era das redes sociais, as marcas que estão se destacando são aquelas que entregam mais storydoing do que storytelling.”

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