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No pós-pandemia, remessas de tablets e chromebooks estão em queda

Segundo levantamento da IDC, as vendas globais de tablets recuaram 3,9% no primeiro trimestre do ano, enquanto as de chromebooks despencaram quase 62%

No pós-pandemia, remessas de tablets e chromebooks estão em queda

As remessas mundiais de tablets atingiram 38,4 milhões de unidades durante o primeiro trimestre de 2022 (1T22), registrando um declínio de 3,9% ano a ano à medida que a demanda desacelerou, de acordo com dados preliminares do relatório Worldwide Quarterly Personal Computing Device Tracker da IDC. Os embarques ainda estão acima dos níveis pré-pandemia; no entanto, o crescimento abrandou, o que indica que o mercado está voltando à sazonalidade normal. Além disso, a compra agressiva de dispositivos em 2020 e 2021 levou muitos usuários a manter seus tablets comprados recentemente. As vendas de chromebooks também continuaram a diminuir, com as remessas caindo 61,9% ano a ano no 1T22, totalizando 5,1 milhões. Embora o mercado geral tenha contraído devido à saturação em mercados maduros, a Ásia/Pacífico (excluindo Japão e China) ainda registrou crescimento no trimestre, pois houve vários grandes investimentos em educação digital na região.

As vendas de chromebooks também continuaram a diminuir, com as remessas caindo 61,9% ano a ano no 1T22, totalizando 5,1 milhões

“Embora o mercado de tablets esteja certamente em uma tendência de queda em nível global devido à menor demanda em mercados maduros, é interessante ver vários novos players entrando nos mercados emergentes, especialmente fornecedores de smartphones como realme, OPPO, Xiaomi e assim por diante”, disse Anuroopa Nataraj, analista sênior de Pesquisa da Mobility and Consumer Device Trackers da IDC. “Embora seus volumes não sejam significativos o suficiente para movimentar o mercado a partir de agora, é a alta demanda por tablets nos mercados emergentes desde o início da pandemia, que levou esses fornecedores a aproveitar sua presença de canal existente para construir um ecossistema onde os consumidores possuem vários produtos da mesma marca, assim como a Apple”, observou.

Entre os fabricantes, a Apple ocupou a primeira posição no ranking, com remessas de 12,1 milhões de unidades, uma queda de 4,6% frente aos 12,7 milhões de tablets vendidos no primeiro trimestre de 2021. A Samsung vem em seguida com remessas de 8,1 milhões, um aumento de 3,5%; seguida da Amazom.com, com 3,7 milhões de tablets vendidos, crescimento de 6,3%. A lenovo, que ocupou a quarta posição, apresentou a maior queda nas vendas (-25,9%), com remessas de 3 milhões de unidades.

“O declínio nos chromebooks não é uma surpresa, dado o acúmulo de estoque devido à demanda reduzida nos últimos trimestres”, disse Jitesh Ubrani, gerente de Pesquisa da Mobility and Consumer Device Trackers da IDC. “Exceto quaisquer grandes mudanças no fornecimento, prevemos que o estoque seja liquidado com a ajuda de atividades promocionais ao longo dos próximos meses e novas remessas começarão a aumentar à medida que o ciclo de compra educacional começar a aumentar novamente”, alertou.

Todos os fabricantes tiveram desempenho negativo no 1T22 em comparação ao 1T21. A Lenovo ocupou a primeira posição, com remessas de 1,2 milhão (-65,6%), seguida da Dell Technologies com 1,2 milhão (-21,1%) e Acer com 1,1 milhão (-40,8%). A HP ficou na quarta posição e com a maior queda entre os fabricantes: remessas de 800 mil unidades e queda de 82,2%.

Serviço
www.idc.com

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