A CrowdStrike e a Mandiant, empresas de serviços de segurança cibernética, anunciaram um acordo e passam agora a trabalhar juntas. O anúncio, realizado simultaneamente pelas duas marcas, confirma a tendência mundial de cooperação entre empresas e agências governamentais no combate aos cibercriminosos. Com a parceria, a Mandiant, mais conhecida por liderar investigações de violações – como o ataque de ransomware que fechou um gasoduto da Colonial Pipeline, em 2021, nos Estados Unidos (na ocasião hackers se infiltraram em sua rede de computadores e exigiram mais de US$ 4 milhões em resgate) – passa a implementar as ferramentas de proteção da CrowdStrike.
“Esta parceria é mais uma validação do poder da plataforma CrowdStrike Falcon. Estamos entusiasmados com o fato de a Mandiant usar a Falcon em serviços de resposta a incidentes IR e construir sua oferta de detecção e resposta gerenciada (MDR) na plataforma”, disse Jeferson Propheta, country manager da CrowdStrike no Brasil.
Em sua página oficial na internet, a Mandiant divulgou um comunicado no qual reforça a “necessidade de unificação e colaboração dentro da comunidade de segurança cibernética, agora mais do que nunca, para proteger e defender os setores público e privado.”
As duas marcas são reconhecidas em todo mundo pelo trabalho de identificar e analisar os grupos de hackers mais perigosos (e famosos), especialmente os ligados às agências governamentais em países como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.
O anúncio da parceria repercutiu em veículos especializados internacionais. O Washington Post, por exemplo, destacou a atuação da Mandiant no trabalho de consultoria de ponta e lembrou que a CrowdStrike obtém atualmente mais de 90% de sua receita com a venda de ferramentas para detectar e responder a incidentes, avaliar vulnerabilidades e controlar o acesso às redes dos clientes.
Também vale lembrar que, no mês passado, o Google concordou em comprar a Mandiant por US$ 5,4 bilhões, confirmando que o setor de segurança cibernética está entre os mais bem-sucedidos da última década em termos de estoque e receita – ao mesmo tempo em que os desafios só aumentam, assim como o número de incidentes.
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