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Metaverso é a nova onda da Transformação Digital, diz Accenture

A consultoria lança grupo de negócios dedicado ao Metaverso em resposta à convergência crescente entre realidades físicas e virtuais e novas configurações das experiências humanas

Metaverso é a nova onda da Transformação Digital, diz Accenture

Novo levantamento feito pela Accenture mostra que o “Metaverso Contínuo”, espectro que reúne mundos, realidades e modelos de negócios digitalmente aprimorados, está redefinindo o modo como o mundo funciona, opera e interage. De acordo com a edição 2022 do Accenture Technology Vision: “Encontre-me no Metaverso”, a recorrência da tecnologia e da experiência remodela as empresas as empresas correm rumo a um futuro muito diferente daquele em que foram projetadas para operar. Isso ocorre à medida que tecnologias como a Realidade Estendida, Blockchain, gêmeos digitais e computação de Borda convergem e levam a repensar a experiência humana.

Com o intuito de ajudar as organizações a tirar o máximo proveito dessa oportunidade, a Accenture lança o grupo de negócios Accenture Metaverso Contínuo, que será liderado por Paul Daugherty, diretor-geral de Tecnologia e CTO da Accenture, e David Droga, CEO e diretor criativo da Accenture Interactive.

À medida que tecnologias emergentes como 5G, computação ambiente, Realidade Aumentada e materiais inteligentes avançam, os ambientes digitais estarão cada vez mais integrados à malha do mundo físico

“A próxima geração da Internet já está em desenvolvimento e impulsionará uma nova onda de Transformação Digital muito maior do que tudo o que vimos até hoje. Essa nova onda irá transformar a forma como vivemos e trabalhamos”, afirma Daugherty. “Enxergamos o Metaverso como algo contínuo, desafiando visões predominantes e mais estreitas. Por isso é importante que as organizações repensem suas formas de agir imediatamente. Do contrário, operarão em mundos projetados por e para outras pessoas”, comentou.

Como parte do estudo, a Accenture conversou com mais de 4,6 mil líderes de negócios e de tecnologia em 23 setores espalhados por 35 países. Em um primeiro estágio, 71% dos executivos afirmaram que o Metaverso terá um impacto positivo em suas organizações, enquanto 42% acreditam que será algo revolucionário ou extremamente transformador.

“Mesmo em um estágio tão inicial, já somos reconhecidos como líderes nos recursos relacionados ao Metaverso, com 600 registros de patentes e mais de uma década de experiência”, completa Droga. “A nova unidade é uma combinação entre esse diferencial e a criatividade da Accenture Interactive. Nossas equipes formadas por profissionais criativos e inovadores estão empenhadas na criação de novas aplicações no ambiente descentralizado do Metaverso”, observou.

A Accenture também opera seu próprio Metaverso, chamado de Nth floor, onde os colaboradores da empresa participam de eventos de integração e aprendizagem imersiva, além de poderem interagir com outras equipes. Para este ano fiscal, a companhia acredita que 150 mil ou mais funcionários novos terão acesso ao Metaverso já no primeiro dia de trabalho.

“À medida em que a linha que separa a vida física da digital fica cada vez mais tênue, as organizações têm a oportunidade e a obrigação de construir um Metaverso responsável já. É preciso abordar questões como confiança, sustentabilidade, segurança pessoal, privacidade, acesso e uso responsáveis e muito mais. As ações e escolhas de hoje irão definir o amanhã”, conclui Daugherty.

Descobertas

O estudo Technology Vision 2022 identificou quatro tendências principais:

WebMe: Minha inclusão no Metaverso – As estratégias corporativas são construídas para a internet de hoje, um mundo digital onde as plataformas geralmente carecem de interoperabilidade e portabilidade de dados. Tanto o Metaverso quanto a Web3 têm tudo para remodelar a Internet. Em vez de ser um conjunto misto de sites e aplicativos, no futuro, o metaverso levará a um ambiente 3D persistente no qual sair de um “lugar” para outro será tão simples quanto caminhar de uma sala a outra. 95% dos executivos acreditam que as futuras plataformas digitais precisam oferecer experiências unificadas, possibilitando a interoperabilidade dos dados dos clientes em diferentes plataformas e espaços.

Mundo Programável: Nosso Planeta, Personalizado – À medida que tecnologias emergentes como 5G, computação ambiente, Realidade Aumentada e materiais inteligentes avançam, os ambientes digitais estarão cada vez mais integrados à malha do mundo físico. Esses ambientes irão remodelar a forma como as pessoas se envolvem com os mundos, além de redefinir tudo o que é construído neles, incluindo o modo como as pessoas sentem, interagem e o controle que têm sobre eles. Surpreendentemente, 92% dos executivos concordam que as organizações líderes irão ultrapassar os limites do mundo virtual para torná-lo mais real, o que aumenta a necessidade de persistência e navegação perfeitas entre os mundos digital e físico.

O Irreal: Do sintético ao autêntico – Negócios e ambientes contam cada vez mais com o suporte de dados gerados por IA capazes de refletir o mundo físico de forma convincente. Cada vez mais, a IA está no topo das prioridades dos negócios. Isso ocorre à medida que empresas e consumidores deixam de pensar em termos de ‘real versus falso’ e passam a valorizar o que é ‘autêntico’ – e isso vale não apenas para o conteúdo e os algoritmos da empresa, mas para a marca como um todo. Com o mundo irreal prestes a se tornar realidade, chegou a vez dos líderes prepararem seus negócios. Ao todo, 96% dos executivos relatam que suas organizações já estão comprometidas em autenticar a origem de seus dados e o uso genuíno da IA.

A Computação do Impossível: Novas Máquinas, Novas Possibilidades — O surgimento de uma nova categoria de equipamentos está fazendo com que empresas de diferentes setores ampliem os limites do que os computadores podem resolver. Graças a ferramentas como computação quântica e computação inspirada na biologia, as empresas já conseguem resolver problemas que podem ser muito caros, ineficientes e até impossíveis para a computação tradicional. À medida que esses “grandes desafios” passam a ser operações triviais, a forma como as empresas competem, fornecem valor e colaboram mudará radicalmente. Entre os entrevistados, 94% concordam que o sucesso a longo prazo dependerá do uso da computação da próxima geração para solucionar desafios aparentemente impossíveis.

Empresas de olho no futuro já estão lidando com as incertezas dos mercados de hoje e, ao mesmo tempo, começam a concorrer no Metaverso Contínuo. Um exemplo é a Mars, que está adotando os gêmeos digitais com o apoio da Microsoft e da Accenture. Um dos elementos fundamentais do Metaverso, o recurso ajuda na redução de desperdício, no aumento da velocidade e da capacidade, além de permitir que os colaboradores tomem decisões em tempo real em toda a cadeia de suprimentos. Agora, a Mars está levando esse conceito para o desenvolvimento de produtos, usando simulações digitais na hora de considerar variáveis como clima e disrupções. Assim, a empresa garante maior visibilidade, desde o ponto de origem até o local de consumo.

Serviço
www.accenture.com

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