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Híbrido ou remoto? Quatro tendências para o ambiente de trabalho em 2022

Vinicius Lima, fundador e CEO do Escala, lista as principais temáticas para as empresas terem no radar na hora de voltar aos escritórios

Híbrido ou remoto? Quatro tendências para o ambiente de trabalho em 2022

De acordo com a 18ª edição do Índice de Confiança Robert Half, o modelo híbrido de trabalho será usado por 48% das empresas durante 2022. O levantamento ouviu 387 profissionais empregados a respeito dos desafios que eles enxergam com a volta aos escritórios e mostra que, desse total, 66% indicam o desgaste com deslocamentos; 55% apontam a dificuldade de se adaptar a uma rotina que já havia sido definida com o trabalho remoto; e 43% ainda não se sentem confortáveis com a exposição em espaços compartilhados.

Atento a este cenário, Vinicius Lima, CEO do Escala, uma solução completa que otimiza a gestão de escalas e espaços de trabalho para realizar um retorno seguro aos escritórios e de forma eficiente, elencou quatro tendências para o ambiente de trabalho que devem estar no radar das empresas este ano.

Para garantir que o colaborador tenha um local adequado e seguro para trabalhar quando a ida ao escritório for necessária, vale contar com um sistema que otimize a gestão do mesmo

Trabalho híbrido
À medida que ganhou força durante a pandemia, com o objetivo de evitar aglomerações nas empresas, o modelo híbrido de trabalho se mostrou bastante eficaz. Nele, os funcionários trabalham alguns dias de casa (de maneira remota) e outros do escritório, presencialmente. Algumas empresas já adotam até a frequência mensal de trabalho presencial, ou seja, apenas uma vez por mês os colaboradores devem ir ao escritório, para reuniões estratégicas. “Há uma tendência no mercado corporativo de que a prática aumenta a produtividade e a satisfação do colaborador, além de reduzir custos por parte da empresa”, analisa Vinicius Lima.

Para o empreendedor, o ideal nesse caso é realizar uma pesquisa de satisfação entre os colaboradores para ver se gostariam ou não de trabalhar dessa forma. “Isso inclui saber como gostariam de fazer o revezamento, se eles se sentem produtivos em casa, se já estão à vontade para retornar presencialmente ao trabalho etc. É importante também ouvir os gestores para levantar suas percepções sobre suas equipes nesse sistema. Oriente-se com o seu jurídico para avaliar como isso pode ser feito, coloque tudo em acordo e deixe as informações claras para todos os funcionários de como a nova rotina irá funcionar. Organizar formulários de feedback para avaliar como está sendo a experiência também pode contribuir”, afirma o CEO do Escala.

Gestão inteligente de espaços
De acordo com Vinicius Lima, uma tendência que está muito atrelada ao trabalho híbrido é a gestão inteligente dos espaços. “Para garantir que o colaborador tenha um local adequado e seguro para trabalhar quando a ida ao escritório for necessária, vale contar com um sistema que otimize a gestão do mesmo. O uso de um software destinado para essa finalidade garante que não haja erros no processo e oferece autonomia ao colaborador, para que ele mesmo escolha seu lugar entre as opções disponíveis, faça check-in e check-out nas estações de trabalho etc. E para evitar que o gestor gaste muito tempo com o controle de espaços do escritório, uma plataforma tecnológica como o Escala Espaços pode otimizar o processo”, diz.

People Analytics
O uso de dados para avaliar os colaboradores dentro de uma empresa é mais uma temática para ficar atento, na visão do empreendedor. “É extremamente útil para que cada um entenda a sua função no time e também ajuda na tomada de decisões por parte do gestor, auxiliando a encontrar medidas que contribuam com o desenvolvimento do colaborador”, pontua o CEO do Escala.

Segundo Vinicius Lima, uma boa forma de colocar em prática é definir as metas que deseja atingir fazendo uso dessa ferramenta e estabelecer como será feita a coleta de dados (quais dados serão analisados e como; ex.: por meio de currículo, redes sociais, etc.). “Reúna uma equipe estratégica de acordo com os seus objetivos para analisar os dados levantados e, por fim, tomar uma decisão bem embasada”.

Employee Experience
Aprimorar a jornada do colaborador também é essencial para reter talentos e fortalecer a marca empregadora. “Quando falamos em Employee Experience estamos falando do conjunto de experiências que o funcionário terá na empresa, do processo seletivo ao desligamento. E para que o colaborador tenha a melhor vivência possível na sua empresa, vale estruturar o onboarding, implementar sistemas de feedback (como formulários, avaliações etc.) – e esteja atento também a avaliações de ex-funcionários -, além, é claro, de deixar claro os valores da empresa para todos”, finaliza Vinicius Lima.

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