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Bomvalor realiza leilões online com Blockchain verde

Empresa adotou um modelo de validação de registros das transações que demanda uma fração da energia consumida no método convencional

Bomvalor realiza leilões online com Blockchain verde

Na busca permanente por uma operação cada vez mais sustentável, a Bomvalor, empresa que utiliza a tecnologia Blockchain para a realização de leilões online e único ecossistema de leilões em pool do País, adotou um modelo de validação de registros das transações na Blockchain que demanda uma fração da energia consumida no método convencional, dentro de um conceito que já é definido como “Blockchain verde”.

No caso dos leilões online realizados pela Bomvalor, as informações das transações são compartilhadas apenas entre as plataformas da rede, o vendedor, o leiloeiro e o comprador

“O ponto de partida da Blockchain verde, que tem os usuários como os donos dos dados, é que as transações só precisam ser validadas entre as partes efetivamente envolvidas, sem a necessidade de um consenso global distribuído, que envolve um número enorme de servidores, requer operações algorítmicas complexas e um volume gigantesco de processamento de dados, consumindo quantidades enormes de energia desnecessariamente”, explica Ronaldo Sodré Santoro, fundador e Head de Produtos Digitais e Tecnologia da rede Bomvalor.

No caso do registro de transações em uma Blockchain pública, como as aplicações utilizadas em saúde, serviços públicos, mercado financeiro e de criptoativos, por exemplo, o alto consumo de energia ocorre porque a validação é um processo disputado por um grande número de computadores que compõem aquele dado ecossistema, no que é chamado de processo de mineração, com o objetivo de assegurar que aquela transação que está sendo solicitada é verdadeira, a qual será gravada na Blockchain (ledger). Como esses registros devem ser validados, compartilhados e registrados de forma permanente com todo o ecossistema, isso requer uma capacidade enorme de processamento.

Para se ter uma ideia da energia necessária em um processo de mineração, a operação da rede da Bitcoin, uma das muitas criptomoedas existentes, exige cerca de 91 terawatts-hora anualmente, eletricidade equivalente à consumida pela Finlândia, país nórdico com uma população de 5,5 milhões de habitantes.

No modelo de Blockchain adotado pela Bomvalor, em parceria com a InterlockLedger, as transações acontecem em ambientes privados, em um sistema de assinaturas digitais e de consentimento no qual apenas as partes diretamente envolvidas na operação irão trocar dados e registros. Ou seja, o consenso acontece apenas entre as partes interessadas na transação que está sendo realizada, eliminando a dispendiosa mineração, o que faz com que o registro dos dados na Blockchain demande uma quantidade de energia muito menor, e sem abrir mão de todos os benefícios que ela proporciona.

No caso dos leilões online realizados pela Bomvalor, as informações das transações são compartilhadas apenas entre as plataformas da rede, o vendedor, o leiloeiro e o comprador. De acordo com Santoro, trata-se de um processo mais inteligente e inovador, leve, escalável, energeticamente muito eficiente e sustentável e tão seguro quanto uma rede Blockchain precisa ser.

“A Bomvalor nasceu como empresa inovadora, ancorada na Blockchain, e como a primeira do mercado de leilões online a utilizar esta tecnologia. Contar com um modelo de Blockchain que demanda muito menos energia para funcionar, demonstra nosso compromisso com um mundo mais sustentável”, observa Santoro.

Serviço
www.bomvalor.com.br

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