Visando absorver os benefícios prometidos pela tecnologia, o ano que se inicia pode ser uma grande oportunidade para se aderir à inovação de modo amplo e realmente eficaz.
Para determinadas empresas, os últimos anos exigiram a entrada forçada à automatização de processos devido à complexidade provocada por um período atípico. Olhando para o futuro, é importante que cada vez mais gestores visualizem o componente tecnológico como um aliado estratégico, capaz de estruturar um ambiente corporativo orientado à inovação e suas contribuições. Entretanto, para atingir esse nível de maturidade digital, algumas medidas são imprescindíveis e convergentes com um ano no qual a exigência estará ainda maior. Sua empresa está preparada?
Claro, é de suma importância que aspectos circunstanciais sejam colocados em pauta, afinal, nenhuma organização é similar à outra, fato que influencia a adoção a novas tecnologias. Porém, ainda assim, é possível classificar etapas específicas ligadas à integração e implantação de novas tecnologias como decisivas para que essa movimentação provoque resultados práticos, sem gargalos ou falhas.
A etapa de implantação requer atenção
O momento de implantação da solução adquirida é de extrema relevância para o sucesso do processo e o uso adequado da tecnologia em questão. Por parte da empresa contratante, o cumprimento das informações indicadas pelo fornecedor faz grande diferença para que o resultado seja, de fato, satisfatório.
Adotar uma postura de observância, seguindo um planejamento alinhado com as características e demandas da ferramenta instalada, é o ponto de partida necessário para que a transformação digital ocorra em sua totalidade, com impactos positivos nos departamentos envolvidos. Dessa forma, pode-se evitar a ocorrência de gargalos operacionais, assim como o mau uso de alternativas que vêm para potencializar o desempenho empresarial. Por isso, a atenção à etapa de implantação e integração tecnológica faz tanta diferença e deve ser prioridade para quem procura aderir à inovação.
Uma nova abordagem sobre os dados
Sem dúvidas, no que diz respeito ao armazenamento e segurança dos dados, a tecnologia é um componente praticamente obrigatório. Em sistemas manuais, diante de um cenário crítico de ataques virtuais, fraudes, entre outras atividades ilícitas, é muito mais difícil ter a garantia de que as informações manuseadas estarão protegidas. Além disso, a ocorrência de erros também é um fator comprometedor, capaz de provocar uma série de impactos negativos para a organização.
Junto à presença de plataformas inteligentes, vem a necessidade de uma mentalidade inovadora, especialmente sobre a utilidade empregada aos dados. Neste contexto, os colaboradores poderão lidar com a informação de modo analítico, aplicando-a como referencial técnico para melhores decisões, políticas de relacionamento com o cliente, entre inúmeras possibilidades estratégicas.
Partindo do princípio de que a tecnologia é um elemento que não se limita às mudanças processuais, afetando, também, a cultura organizacional e suas vertentes, os próximos anos devem ser promissores para o meio corporativo. Soluções inovadoras surgem a todo instante, com um alto nível de escalabilidade, permanecendo acessível a organizações de quase todos os portes e segmentos.
Na prática, isso significa que software com funcionalidades diferentes certamente serão desenvolvidos, trazendo, por exemplo, conceitos de hiperautomação, vistos pelo Gartner como uma das prioridades das empresas em 2022 e que conseguirá reduzir em até 85% o tempo destinado às tarefas operacionais e analíticas das organizações. Logo, para integração de tecnologias, este ponto deve ser levado em consideração, tendo a robotização de processos como parte importante no cotidiano corporativo.
Concluindo o artigo, destaco que os tópicos citados anteriormente podem servir como base para um diagnóstico do que está ou não funcionando no âmbito interno de uma organização, especialmente no que diz respeito à adoção de plataformas que possuem como propósito reformular operações rotineiras. Nesse sentido, é fundamental estimular o fator tecnológico como um propulsor para um futuro em que a alta eficiência operacional seja alcançada por mais empresas.
Por Luiz Bono, CTO na Receiv.
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