Segundo a consultoria alemã Roland Berger, o Brasil foi o quinto país que mais sofreu crimes cibernéticos em 2021. Apenas no primeiro trimestre houve um total de 9,1 milhões de ocorrências, mais que o ano inteiro de 2020. Para garantir a segurança de dados de inúmeros usuários, os cuidados começam no momento de tirar do papel as ideias para criação ou mudanças em um software. “Esta medida pode ajudar a identificar possíveis brechas ou falhas antecipadamente, trazendo benefícios ao processo de desenvolvimento”, explica Charles Marcos de Oliveira, gerente de operações em TI da Envolti, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de TI sob medida.
“Colocar no mercado uma aplicação com uma possível falha na segurança pode custar muito caro, em termos financeiros e de reputação para a empresa. Um relatório da IBM aponta que o custo médio de uma violação de dados, dentre as empresas pesquisadas, chegou a US$ 4,24 milhões em 2021 – o valor mais alto em 17 anos. Além disso, para empresas menores, pode custar clientes e avaliações ruins”, diz o especialista.
Para evitar os prejuízos causados pelos criminosos, é preciso estar atento a algumas boas práticas no desenvolvimento de software. “Somente o time responsável deve ter acesso às informações, preservando assim as informações confidenciais de clientes e garantindo que uma equipe enxuta de profissionais faça alterações no projeto”, diz Charles. “Além disso, contar com uma ferramenta para a gestão do código fonte é uma etapa a mais na proteção das informações”.
Ainda de acordo com o profissional, o processo de garantia da segurança cibernética começa antes do início do desenvolvimento do software. Afinal, é necessário olhar para o problema para o qual está se buscando a solução e estudar também o que há disponível no mercado, quais falhas já foram cometidas e como elas foram, ou ainda podem ser, resolvidas. “Teste (Quality Assurance): essa é a palavra chave para garantir escalabilidade da empresa e seus projetos, além de assegurar que tudo esteja funcionando perfeitamente antes de colocar a aplicação no mercado, evitando assim tanto ataques cibernéticos quanto a necessidade de refação contínua”, afirma Charles.
Outra prática que não pode ser deixada de lado, em quaisquer fases do projeto, é a documentação. Sem ela é bem provável que o projeto não seja bem sucedido. “Se a documentação do software é feita de maneira clara, objetiva e bem estruturada, é uma prática que traz mais qualidade ao processo de desenvolvimento. Isso facilita a ampliação e a melhoria do projeto no futuro”, conclui o especialista da Envolti.
Serviço
www.envolti.com.br
Leia nesta edição:
PRÊMIO IC - DESTAQUES DE TIC 2024
Usuários e profissionais do setor de TIC escolhem os produtos e as marcas que melhor os atenderam
TELECOMUNICAÇÕES
5G: a real revolução ainda está para acontecer
ESCPECIAL - ANUÁRIO DE TIC 2024/25
Contatos estratégicos
Esta você só vai ler na versão digital
TENDÊNCIAS
As tecnologias que estão moldando o futuro do e-commerce
Baixe o nosso aplicativo