book_icon

Seis mitos de segurança cibernética que precisam ficar no passado

De acordo com o relatório Flashcard: Monetização de Crimes Cibernéticos, da Lumu Technologies, incidentes como ransomware são muito mais preocupante do que parecem à primeira vista

Seis mitos de segurança cibernética que precisam ficar no passado

Ameaça global para consumidores, governos e empresas de todos os portes, os ataques cibernéticos não param de crescer e tendem a aumentar ainda mais em decorrência das inúmeras oportunidades de monetização. De acordo com o relatório Flashcard: Monetização de Crimes Cibernéticos, elaborado pela Lumu Technologies, empresa de cibersegurança especializada em monitoramento em tempo real, incidentes como o popular ransomware são muito mais preocupante do que parecem à primeira vista, pois nunca ocorrem de maneira isolada.

É impossível avaliar uma ameaça sem a visibilidade da rede para encontrá-la, assim como será impossível enfrentar um ataque sem avaliá-lo

Nesse contexto, segundo especialistas da empresa, alguns mitos relacionados à segurança cibernética precisam ficar de vez no passado para não comprometer a proteção das instituições.

1) O usuário é o elo mais fraco
O usuário também é a melhor primeira linha de defesa em potencial. Com treinamento e educação adequados em segurança cibernética, desempenham um papel importante para garantir que os adversários não consigam se firmar na rede.

2) Não há nada valioso para se roubar
Partir do princípio que se está seguro por não possuir dados valiosos, como credenciais, é um erro comum. O que se deve levar em conta é o custo de paralisar as operações por dias, meses ou permanentemente. É preciso questionar: qual é o valor dos dados armazenados para o negócio ou para a pessoa?

3) A segurança cibernética é separada dos riscos comerciais
Os líderes devem perceber vulnerabilidades e ameaças como um risco para os negócios. É preciso cultivar um ambiente de proteção saudável que aceite a importância das políticas de segurança cibernética. A cibersegurança não é sobre medo, incerteza ou dúvida. Trata-se de abordar um risco comercial conhecido.

4) Técnicos de TI são técnicos de segurança cibernética
Sim, segurança cibernética e TI estão relacionadas, mas a segurança cibernética é um tópico muito complexo por si só. A segurança cibernética está intimamente relacionada aos riscos e à estratégia de negócios. É crucial que os profissionais do setor obtenham habilidades e qualificações especializadas.

5) É possível ter segurança cibernética e se tornar inacessível
Algumas pessoas pensam que investir em determinadas ferramentas de segurança cibernética, como firewall ou antivírus, será suficiente. A verdade é que todas as empresas violadas tinham esses recursos instalados. Em vez disso, a segurança cibernética precisa ser operada. É necessária uma abordagem em camadas que considere seus riscos específicos de rede e negócios.

6) Preocupando-se se você for hackeado
Em um período de tempo suficientemente longo, toda operação será hackeada. É apenas uma questão de “quando”. Isso ressalta a importância da visibilidade. É impossível avaliar uma ameaça sem a visibilidade da rede para encontrá-la, assim como será impossível enfrentar um ataque sem avaliá-lo.

“Esses mitos atrapalham bastante na elaboração de uma estratégia robusta de segurança cibernética. É fundamental que essas narrativas sejam deixadas de lado o quanto antes, porque enquanto elas induzem a erros graves os cibercriminosos seguem em sua busca constante por vulnerabilidades e resistências insuficientes para efetivar seus ataques”, afirma Germán Patiño, vice-presidente de vendas para a América Latina da Lumu Technologies.

Serviço
lumu.io

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem exclusivamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da Infor Channel ou qualquer outros envolvidos na publicação. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da Infor Channel.