Evolução de negócios digitais, iniciativas relacionadas a ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa) e DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão), diversificação dos canais de atendimento ao cliente e um olhar mais atento para o desenvolvimento de boas lideranças são as grandes tendências para o varejo identificadas pela Gouvêa Ecosystem durante a edição deste ano da NRF 2022 Retail’s Big Show (16 a 18/1), em Nova York.
Para aproximar o público nacional destas discussões, a Gouvêa prepara, para o dia 1º de fevereiro, o Interactive Retail Trends, evento “figital” (presencial e virtual) que será realizado em São Paulo, no Teatro Santander, e online para quem deseja ver ou rever o que aconteceu de mais importante.
Entre os palestrantes confirmados estão Abilio Diniz (presidente do Conselho de Administração da Península Participações e membro do Conselho de Administração do Carrefour Global), Luiza Trajano (presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza), Marcelo Tripoli (fundador e CEO do Zmes), Regiane Relva Romano (diretora de Cidades Inteligentes da Facens), além dos especialistas da Gouvêa.
“A NRF traz insights relevantes para o varejo no mundo todo. Este ano, as discussões giraram em torno das transformações na sociedade, no ambiente de consumo e no cenário de empresas no mundo pós-pandemia. É importante democratizar os aprendizados para desenvolvermos nosso setor cada vez mais. Com o Interactive Retail Trends, trazemos para o público brasileiro a experiência do evento em Nova York”, afirma Eduardo Yamashita, diretor de Operações da Gouvêa Ecosystem e diretor de Inteligência de Mercado da MosaicLab – empresa de Inteligência de Mercado do Ecossistema Gouvêa.
Confira abaixo as principais tendências identificadas pela curadoria da Gouvêa Ecosystem:
Evolução de negócios digitais
O varejo de consumo tem reagido perante à mudança no comportamento do consumidor, que está cada vez mais digital em consequência da pandemia, com reflexo em todo o mercado norte-americano e em seus paralelos com o brasileiro. A adoção de Inteligência Artificial (IA) para reter consumidores e melhorar processos internos é uma grande aposta para os próximos anos.
“Praticamente todas as empresas de inovação no evento, ou cerca de 80% a 90%, remetem à Inteligência Artificial para as vendas do varejo. No futuro, tudo o que será feito de produto ou serviço terá essa tecnologia por trás, seja para melhorar a parte de front-end com o cliente ou para otimizar as próprias operações internas”, explica Carlos Carvalho, sócio-diretor da Truppe!, empresa do Grupo Gouvêa especializada em recrutamento, seleção e alocação de profissionais de TI.
ESG & DE&I
Entre os temas abordados no evento, ESG e DE&I, que envolvem o papel da diversidade e a comunicação entre lideranças e liderados, foram amplamente discutidos por quase todos os executivos presentes na NRF. “A lição retirada das apresentações é o quanto a liderança é importante como propulsora das melhores decisões e da potencial evolução dos profissionais de uma empresa. Não importa se são mulheres, homens, LGBTQIA+, minorias étnicas ou qualquer outro grupo, mas sim a atitude para transformação de negócios. Todo mundo sabe que o negócio é para gerar resultado, mas esse resultado só é atingido com as pessoas felizes, comprometidas e envolvidas. A partir do momento em que entendemos que cada pessoa é única, que precisamos respeitar as pessoas e o que é melhor para elas, a mudança ocorre e traz bons frutos”, afirma afirma Cristina Souza, CEO da Gouvêa Foodservice, consultoria especializada em estratégia e gestão para o setor.
Canais de atendimento
Sendo a experiência do consumidor um dos principais fatores na decisão de compra, muitas empresas alinham seus objetivos em busca do fim das fronteiras entre online e off-line. “Uma das tendências mais comentadas nas palestras que acompanhei em Nova York foi diferentes formas de ativar o consumidor para conseguir entregar uma experiência de marca de qualidade, independentemente do canal”, comenta Yamashita.
Liderança
Diante de uma nova conjuntura de mercado, da mudança de comportamento do consumidor e de postura dos colaboradores, muitas discussões evidenciaram a importância de um bom líder para reter e desenvolver talentos. A nova forma de liderar coloca o líder na posição de mentor, que desenvolve sua equipe e não apenas indica o caminho.
“Os dois anos nos quais os profissionais trabalharam em home office ou no modelo híbrido resultaram na mudança da vida tanto do consumidor como do colaborador. Então, podemos ver que a NRF deste ano contou com líderes mais humanizados e mais flexíveis”, destaca Ricardo Contrera, sócio-diretor da MosaicLab.
Serviço
www.gouveaecosystem.com
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