Hoje em dia, todas as empresas de energia enfrentam o desafio de repensar a sustentabilidade. Vários estudos revelaram que, tanto as companhias como os stakeholders externos à indústria, acreditam que questões como as emissões e as alterações climáticas são uma prioridade. De fato, segundo o estudo “Uma nova era de sustentabilidade no setor dos serviços de utilidade pública”, realizado pela Accenture, 92% dos diretores-gerais do setor consideram que os temas relacionados são importantes para o êxito futuro do seu negócio e 96% afirmam que vão adotar novas tecnologias para abordar as questões.
Para alcançar esses objetivos, as empresas de energia devem encontrar soluções que possam se adaptar à rápida evolução da indústria e incluam o desenvolvimento de operações mais rentáveis e respeitosas com o meio ambiente. Além disso, devem abordar outras áreas de negócio que possam melhorar a sustentabilidade, como o aumento da digitalização, o apoio à crescente taxa de produção local e ao crescimento das necessidades emergentes, como a criação de infraestruturas de carregamento.
Os esforços para reduzir a pegada de carbono devem ir além dos métodos habituais – como o aumento da utilização de recursos renováveis –, assumindo, assim, um enfoque multifacetado que inclua o incentivo à digitalização e aborde a sustentabilidade desde a perspectiva dos equipamentos, como a atualização, a adaptação e a adoção de novas tecnologias sem danos para o meio ambiente.
E.ON comprometida com a sustentabilidade
A E.ON, maior operadora da rede de distribuição elétrica da Suécia, se comprometeu com a adoção de inovações digitais e ambientais para preservar o meio ambiente, com o objetivo de alcançar 100% de energia renovável e reciclada até 2025. Segundo a empresa, evitar a utilização de hexafluoreto de enxofre de gás (SF6) é um importante passo rumo à sua meta de minimizar as emissões de gases de efeito de estufa.
O SF6 foi utilizado durante muito tempo pelo seu bom desempenho no isolamento de dispositivos como os painéis ou a aparelhagem elétrica. No entanto, trata-se de um gás de efeito de estufa produzido pelo homem com alto potencial de aquecimento global (GWP); de fato, 1 kg do fluido tem, em média, o mesmo impacto que 23.500 kg de CO2.
A E.ON é um bom exemplo de como as empresas de eletricidade podem reduzir a utilização de SF6. Ao adotar inovações digitais e ambientais de preservação, a E.ON descobriu que os painéis elétricos sem o gás são uma alternativa de êxito, pois cumprem os requisitos de segurança e sustentabilidade da empresa, apresentam vantagens econômicas, são duradouras e respeitam o meio ambiente.
Tal como a E.ON demonstrou, o campo da energia sustentável oferece cada vez mais oportunidades para cumprir os objetivos ambientais, graças a uma tecnologia inovadora e ecológica capaz de proporcionar energia limpa e, ao mesmo tempo, oferecer aos clientes uma solução rentável.
Por Leandro Bertoni, vice-presidente da unidade de Power Systems da Schneider Electric para a América do Sul.
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