Dentro da série Desafios de 2021, chegou a vez da distribuidora TD Synnex, por meio de seu diretor-geral, Humberto Menezes, contar como foi o ano passado nos aspectos tecnológico e de negócios para a empresa. Confira.
Como avalia 2021 do lado econômico, comercial?
Foi um ano difícil dadas as circunstâncias da pandemia, incertezas no cenário econômico, mas conseguimos crescer. Comercialmente tivemos alguns desafios em buscar áreas que foram mais favorecidas pelas mudanças provocadas pela pandemia como comércio eletrônico, segurança, trabalho remoto e colaboração.
E como avalia o aspecto tecnológico?
Foi surpreendente a adaptação das empresas e dos fornecedores de tecnologia. Houve uma onda enorme de inovação em diversas áreas como cloud, segurança da informação, telecomunicações em geral e colaboração. As crises sempre abasteceram a criatividade humana, apesar da enorme tragédia que foi o agravamento da pandemia em 2021.
Se considerarmos o controle da pandemia, como a companhia vai conduzir a retomada do trabalho presencial? Haverá aumento ou redução do espaço físico da empresa?
A retomada do trabalho presencial? Certamente, com cautela e gradativamente, sem colocar pessoas em risco. Acreditamos que o trabalho deverá ser híbrido. Iremos voltar com o princípio dos cuidados necessários, gradualmente e voluntariamente.
Quanto ao aumento ou redução do espaço físico da empresa, ainda não tomamos essa decisão. Provavelmente não.
Quais foram as lições apreendidas do ponto de vista dos negócios?
Resiliência e inovação contínuas, isso foi fundamental para manter os negócios e crescer.
E quanto ao trato com os funcionários, clientes e fornecedores?
Os funcionários receberam atenção especial, dado que tivemos que adaptá-los a uma nova forma de trabalho e o estresse gerado pelas condições da pandemia; os clientes e fornecedores tivemos que mudar o formato do relacionamento usando ferramentas modernas de colaboração e aos poucos retornamos aos contatos presenciais com os devidos cuidados.
Acredita que haverá “desengavetamento” de projetos? Em quais setores da economia?
Eu acredito que haverá novos projetos dada a dependência que as empresas têm ainda mais de tecnologia da informação. Há também um gap grande a ser preenchido em setores dos governos em geral. Devemos lembrar que estamos diante de um ano eleitoral, que poderá trazer novas incertezas, por isso é difícil fazer previsões.
O que espera da política setorial de TIC?
TIC é fundamental para desenvolver a sociedade de maneira simétrica. Esperamos que haja políticas que visam a facilitar o acesso às tecnologias para todo tipo de empresa e cidadão.
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