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2021: “Stefanini Everywhere” será o modelo de trabalho a ser adotado

Na série Desafios de 2021, Infor Channel publica relatos de algumas empresas de TIC sobre suas experiências. Abaixo estão as considerações de Marcelo Ciasca, CEO da Stefanini Brasil

2021: “Stefanini Everywhere” será o modelo de trabalho a ser adotado

O último ano foi desafiador para todos os setores e para a economia global. Na série Desafios de 2021, Infor Channel publica relatos de algumas empresas de TIC sobre suas experiências. Confira a entrevista concedida por Marcelo Ciasca, CEO da Stefanini Brasil.

Do ponto de vista econômico, comercial, como avalia 2021?
Foi um ano desafiador, mas a Stefanini soube aproveitar as oportunidades e gerar crescimento orgânico em todas as regiões: NA/APAC, Brasil, Europa, Oriente Médio e África, e América Latina) e, também, realizou novas aquisições, como a Sapia, CRK e a mais recente Cobiscorp. As empresas clientes de diversos setores investiram em tecnologia para atender aos seus consumidores.

E do ponto de vista tecnológico?
Estamos investindo forte no Agile Development, onde vislumbramos grandes oportunidades para os próximos anos.

Se considerarmos o controle da pandemia, qual o plano para volta dos funcionários?
Nosso modelo definitivo de trabalho será o Stefanini Everywhere, ou seja, o trabalho remoto total, home office parcial e no escritório. As reduções de espaço físico já foram realizadas em 2020 e 2021 e não há previsão de novas reduções.
Este modelo considera três aspectos: tem que ser bom para o cliente (NPS), bom para a Stefanini (produtividade) e bom para o colaborador (Engajamento – e-NPS).

Dados – Brasil: de 500 para 650 cidades; América Latina, de 43 para 134 cidades. O total no mundo hoje: presença em mais de 2 mil cidades

Os escritórios no Brasil estão abertos para reuniões e frequências esporádicas, seguindo todos os protocolos de segurança do Ministério da Saúde. Manteremos o modelo híbrido de trabalho em 2022.

Quais foram as lições apreendidas do ponto de vista dos negócios?
Evoluímos no nosso modelo de gestão, e adaptamos rapidamente à nova realidade sempre com um olhar empreendedor e otimista em relação aos desafios. O mindset de crescimento trabalhado por anos, no nosso processo de transformação digital nos deixou mais preparados para enfrentar os desafios e oportunidades do covid. Resiliência e perseverança foram palavras-chave em um ano onde tivemos que reorganizar e seguir em frente depois do “tsunami” da pandemia.

E quanto à relação com funcionários, clientes e fornecedores?
O modelo remoto nos proporcionou uma aproximação muito maior com nossos clientes, funcionários e fornecedores, escutamos mais e nos adaptamos às suas necessidades. O fato de sermos uma empresa com presença global e regional extremamente distribuída, e estamos atuando remotamente, para a Stefanini criou essa maior proximidade, pois nos possibilitou chegar a todas as regiões de forma rápida e efetiva. Seguimos fortemente nosso propósito de “cocriar soluções”.

Já se vislumbram desafios para 2022. Na sua visão quais serão os maiores?
Acreditamos que as empresas continuarão investindo fortemente em tecnologia, mas com um viés mais focado em rentabilidade e custo-benefício. Nós, da Stefanini, seguiremos com nosso desafio de crescimento sustentável e melhora significativa na oferta de valor agregado aos nossos clientes. Todo mercado enfrentará o desafio de contratação de profissionais de tecnologia (Global) e da instabilidade política e econômica, não apenas no Brasil, mas também em outros países.

Acredita que haverá ‘desengavetamento’ de projetos?
Não diria “desengavetamento”, mas uma continuidade nos investimento em Tecnologia com escolha por projetos transformacionais que tragam rentabilidade.
Os setores que devem crescer em 2022 são o Financeiro (bancos e não bancos), Varejo, Saúde e Bens de Consumo. Nossas verticais (ventures) Banking (Topaz), Marketing (W3haus, Gauge e Inspiring), Analytics (Scala), Cybersecurity e Agile Development (Stefanini) oferecem soluções end to end, o que deve ser uma grande tendência também este ano – empresas que preferem contratar soluções completas e não parte delas.

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