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Brasil registra aumento de 77% nos ciberataques a redes corporativas em 2021

Já no mundo, em 2021, a Check Point Research observou 50% mais ataques cibernéticos por semana em redes corporativas em comparação com 2020

Brasil registra aumento de 77% nos ciberataques a redes corporativas em 2021

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies, divulgou as estatísticas globais após levantamento sobre os aumentos nos ataques cibernéticos a organizações em 2021 por região, país e setor. No geral, em 2021, a CPR observou 50% mais ciberataques por semana em redes corporativas em comparação com 2020. A tendência de aumento dos ataques cibernéticos atingiu um ponto mais alto no final de 2021 após as descobertas de explorações da vulnerabilidade do Apache Log4J, chegando a 925 ciberataques semanais por organização, globalmente.

Os cibercriminosos continuam inovando. No ano passado, vimos 50% mais ciberataques por semana em redes corporativas em todo o mundo em comparação com 2020, o que é um aumento significativo

Em 2021, Educação/Pesquisa foi o setor que registrou o maior volume de ataques, com uma média de 1.605 ataques por organização a cada semana. Isso foi um aumento de 75% em relação a 2020. Em segundo lugar está o setor de Governo/Militar, que teve 1.136 ataques por semana (aumento de 47%) e a indústria das comunicações, a qual teve 1.079 ataques semanais por organização (aumento de 51%).

Assim, os setores mais visados em todo o mundo por cibercriminosos em 2021 foram:

1. Educação/Pesquisa (1.605, + 75%)
2. Governo/Militar (1.136, + 47%)
3. Comunicações (1.079, + 51%)
4. ISP/MSP (1.068, +67%)
5. Saúde (830, +71%)

Em relação às regiões geográficas, a África registrou o maior volume de ataques em 2021, com uma média de 1.582 ataques semanais por organização. Isso representa um aumento de 13% a partir de 2020. Em seguida estão a região Ásia-Pacífico, cuja média foi de 1.353 ataques semanais por organização (aumento de 25%); a América Latina, com 1.118 ataques semanais (aumento de 38%); a Europa, com 670 ataques semanais (aumento de 68%); e América do Norte, com uma média de 503 ataques semanais por organização (aumento de 61%).

As estatísticas sobre o Brasil, levantadas pela divisão Check Point Research, apontam que em média 1.046 organizações foram atacadas, um aumento de 77% comparando os períodos de 2020 a 2021.

A seguir a lista com ataques por organização nos respectivos setores no Brasil em 2021:

1° Varejo/Atacado: 2.158 organizações (+ 238%)
2° Saúde: 1.685 (+ 64%)
3° Governo/Militar: 1.495 (+ 55%)
4° Comunicações: 1.351 (+ 357%)
5° Lazer/Hotelaria: 1.235 (+220%)
6° Transporte: 833 (+ 152%)
7° Finanças/Bancos: 696 (+ 65%)
8° Manufatura: 608 (+ 247%)
9° Educação/Pesquisa: 428 (+ 18%)
10° Utilities: 382 (+ 201%)

“Os cibercriminosos continuam inovando. No ano passado, vimos 50% mais ciberataques por semana em redes corporativas em todo o mundo em comparação com 2020, o que é um aumento significativo. Também observamos que o número de ataques cibernéticos atingiu o pico no final do ano, em grande parte devido às tentativas de exploração da vulnerabilidade do Apache Log4J. Novas técnicas de penetração e novos métodos de evasão tornaram muito mais fácil para os hackers executar intenções maliciosas”, ressalta Omer Dembinsky, gerente de Pesquisa de Dados da Check Point Software Technologies.

Dembinsky reforça ainda a questão dos setores mais visados. “O que é mais alarmante é que estamos assistindo alguns setores sociais essenciais entrarem na lista como sendo os mais atacados. Os setores de educação, governo e saúde estão listados como os mais atacados no mundo. Espero que esses números aumentem em 2022, à medida que os cibercriminosos continuarão a inovar e encontrar novos métodos para executar ataques cibernéticos, especialmente o ransomware. Estamos em uma pandemia cibernética e, por isso, recomendo fortemente às organizações adquirirem as habilidades em relação à cibersegurança. Medidas simples como atualizações (patching), segmentação de suas redes e treinamento de funcionários podem ajudar muito a tornar o mundo mais seguro”, alerta.

Serviço
www.checkpoint.com

 

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