Quando se fala em estratégias de automatização, os chatbots são os primeiros “sujeitos” que vem à mente, principalmente pelos benefícios que ele traz, como o atendimento 24/7, pós-venda, conversões e agilidade.
Rafael Souza, CEO da Ubots e especialista em relacionamento digital, explica que os bots também podem ser utilizados como vendedores. “Quando a empresa decide incluir chatbots na estratégia de atendimento, ela precisa estruturar em quais canais ele vai operar e como isso será realizado. Desta forma, se o chatbot é configurado para atuar no processo de vendas, ele auxilia o cliente tirando dúvidas sobre produtos, taxas, prazos de entrega até a compra efetiva”, comenta.
Entender o perfil do consumidor é um segundo passo que o bot também pode dar, para trazer uma melhor experiência aos clientes. A partir de uma plataforma de gerenciamento de atendimento que forneça a possibilidade de extrair dados das conversas já é possível analisar o perfil do cliente. Essas informações ajudam a fazer melhorias no fluxo do bot e torná-lo cada vez mais assertivo nas demandas solicitadas pelos clientes. Dessa forma, ele dificilmente vai transferir um atendimento porque não entendeu algo que o usuário enviou e já vai estar preparado para concluir o atendimento com sucesso.
Cada vez mais é recorrente o uso de bots no varejo, auxiliando os usuários a encontrar produtos e saber detalhes sobre a compra. Atualmente, eles podem ser inseridos em vários canais digitais, e é possível ver a utilização deles também em super apps e no e-commerce.
O atendimento em vários canais contribui no processo de conclusão da venda?
“Quanto mais detalhado for o fluxo do chatbots para as demandas de vendas, maior é a possibilidade dele finalizar uma compra com o cliente. Tem sido cada vez mais comum vermos os usuários efetuarem compras sem sair das redes sociais, com o auxílio de um chatbot é possível que essa conversão seja ainda maior, porque o cliente não vai ficar esperando pelo atendimento de um operador humano, por exemplo”, explica Souza.
O WhatsApp é um exemplo, hoje muitas marcas utilizam o app para vender, mas é importante ressaltar que o canal possui algumas restrições sobre vendas, então é necessário observar isso para que o número não acabe sendo banido. Mas, também é importante entender se o canal é relevante para o público da marca e se eles se sentem à vontade em utilizá-lo para comprar produtos. “Em geral, o canal mais utilizado para vendas ainda é no site da empresa, mas já estamos vendo um acréscimo do WhatsApp nesse cenário também” finaliza o especialista em relacionamento digital.
Serviço
www.ubots.com.br
Fotos
Rafael Souza é CEO da Ubots
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo