Se antecipar às tendências profissionais pode ser uma grande vantagem não só para as pessoas que estão se formando no Ensino Médio, mas também para aqueles que pensam em mudar de área. Com o enorme crescimento de cibercrimes no último ano, o hacker do bem, ou hacker ético, profissional contratado para detectar as vulnerabilidades de uma empresa, simular ataques e garantir a integridade dos seus dados, promete ser uma das profissões mais requisitadas em 2022.
Segundo Luli Rosenberg, professor da CySource, centro de pesquisa e cibersegurança israelense, a demanda por esse tipo de profissional deve aumentar exponencialmente no próximo ano no Brasil, visto que o País é o quinto maior alvo global de cibercrimes a companhias, de acordo com um levantamento da consultoria Roland Berguer. “O profissional que se especializa em entender as técnicas avançadas usadas por hackers pode ter grandes oportunidades de atuação no mercado, visto que é uma área que tem crescido muito, mas carece bastante de profissionais qualificados”, explica Rosenberg.
Para os interessados em seguir a carreira, em que a remuneração pode variar entre R$ 10 mil e R$ 25 mil por mês, já existem algumas formações que ensinam as habilidades necessários para entrar no mercado, como o conhecimento de redes, sistemas operacionais e programação. “Essa profissão exige uma compreensão profunda nessas áreas, mas o bom é que a pessoa não precisa ter necessariamente uma noção prévia em Tecnologia da Informação – TI, já que existem programas de treinamento que foram elaborados para ensinar do zero ao avançado, capazes de habilitar a pessoa para atuar nessa área, além prepará-los para tirar certificações importantes, incluindo a OSCP, CompTIA Pentest+, entre outras”, explica.
No entanto, o especialista da CySource destaca alguns soft skills recomendados para ter sucesso como um hacker do bem, como a curiosidade de aprender e a criatividade. “Da mesma forma que o hacker mal-intencionado consegue pensar fora da caixa para burlar as proteções, o hacker ético precisa ter um olhar diferente para conseguir encontrar alguma vulnerabilidade aparentemente invisível com o objetivo divulgar a falha antes que um ataque real aconteça”, completa o professor.
Conheça a empresa
A CySource foi fundada por veteranos israelenses das forças de defesa militar de Israel e da NSO Group, empresa de segurança cibernética. Após anos estabelecendo academias de segurança cibernética para organizações militares, HLS, empresas e organizações financeiras em todo o mundo, a CySource reuniu a experiência dos seus fundadores para construir uma plataforma de educação e treinamento em segurança cibernética baseada em Inteligência Artificial,
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo