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O que será importante no próximo ano, na visão de especialistas da Salesforce

Sobre o próximo ano, 12 executivos da Salesforce compartilham o que se pode esperar de 2022, desde o futuro do trabalho e da responsabilidade corporativa até IA, NFTs e metaverso

O que será importante no próximo ano, na visão de especialistas da Salesforce

No início da pandemia, as empresas tiveram que repensar suas operações, desde o que oferecem aos colaboradores até a responsabilidade corporativa e as inovações que as mantêm no topo do setor. Com a chegada do fim do ano, é hora de fazer planos para o futuro. Sobre o próximo ano, 12 executivos da Salesforce compartilham o que se pode esperar de 2022, desde o futuro do trabalho e da responsabilidade corporativa até IA, NFTs e metaverso.

O que surpreendeu foi a rapidez com que o conceito de metaverso foi adotado para o gerenciamento da cadeia de suprimentos global, e agora, os executivos podem percorrer as operações da cadeia de suprimentos de casa ou escritório

O fluxo de trabalho levará as organizações da Grande Renúncia à Grande Retenção

As organizações que dão aos colaboradores o que eles mais desejam – flexibilidade, autonomia e poder de escolha sobre onde, quando e como trabalhar – serão as mais eficazes em atrair e reter os melhores talentos. Karen Mangia, vice-presidente de Customer & Market Insights da Salesforce

Os colaboradores serão o principal stakeholder das empresas

As empresas que criarem um ambiente para maior engajamento e participação dos colaboradores terão taxas de crescimento de receita significativamente mais altas. Tiffani Bova, Evangelista de Crescimento Global da Salesforce

Os CIOs devem promover a colaboração entre as equipes de negócios e de TI para manter o trabalho em andamento

No próximo ano, com os colaboradores trabalhando remotamente, nossa sede digital continuará sendo mais importante do que nossa sede física. Em 2022, mais empresas buscarão implementar uma estratégia que permita que as equipes acessem facilmente os aplicativos e os dados necessários para a realização dos seus trabalhos da maneira mais eficaz. Os CIOs precisarão impulsionar a colaboração em toda a organização, permitindo que as equipes de TI e de negócios acessem, desbloqueiem e integrem dados e aplicativos de maneira segura. Brent Hayward, diretor geral da MuleSoft

O trabalho digitalmente prioritário colocará fim ao expediente das 9h às 17h

As empresas que desejam atrair e reter os melhores talentos, bem como fornecer aos colaboradores a flexibilidade necessária para que façam seu melhor trabalho, adotarão a abordagem “o digital em primeiro lugar”. Em 2022, mais empresas se basearão nesse modelo e repensarão não apenas onde, mas quando o trabalho será realizado. Há tempos deveríamos ter reinventado o rígido expediente das 9h às 17h com reuniões em sequência. A pesquisa da Future Forum mostra que 93% dos colaboradores desejam flexibilidade de horários e pensam que dar às pessoas mais controle sobre seu expediente aumenta a produtividade e diminui o estresse. Além disso, entendem que isso também melhora a vida profissional de vários grupos, especialmente de mulheres com filhos. Com uma sede geral digital, ferramentas de colaboração assíncrona e acordos em nível de equipe que reduzam o período no qual se espera que os colegas estejam de plantão e “em sincronia”, podemos reduzir as reuniões e dar às pessoas mais liberdade para estruturar seus dias, aumentando a produtividade e o envolvimento no processo. Brian Elliott, vice-presidente sênior da Future Forum da Slack

As empresas devem passar de reativas a proativas para a resolução dos desafios da sociedade

As expectativas de que as empresas resolvam os maiores desafios do mundo, desde mudanças climáticas até aumento da desigualdade, nunca foram tão altas. Para que possam fazer isso, as empresas e financiadores devem passar do modo reativo para o proativo. Não podemos esperar que outra catástrofe aconteça: devemos investir agora na força e na resiliência das nossas comunidades. Este trabalho deve começar abordando as desigualdades e mantendo os que estão mais longe do sucesso na linha de frente. Naomi Morenzoni, vice-presidente sênior de Filantropia da Salesforce

Organizações responsáveis ​​devem priorizar a ética de dados

Com a mudança em direção aos espaços digitais impulsionada pela Covid-19, há um maior senso de responsabilidade em relação à ética, privacidade e segurança de dados. Com a pandemia, alguns setores do mercado se tornaram administradores de dados confidenciais pela primeira vez. Desde viagens e transporte à hotelaria, as empresas devem adotar uma mentalidade cuidadosa em relação aos dados, passando a coletar e utilizar os dados certos em vez de usar a maior quantidade deles. Paula Goldman, diretora de Ética e Uso Humano da Salesforce

As organizações sanitárias terão mais responsabilidade em 2022

A Covid-19 aumentou o papel da telessaúde, fazendo do atendimento híbrido uma parte essencial do futuro. A tecnologia reduzirá o custo do atendimento, tornando-o mais acessível às comunidades carentes, e além de implementar mais cuidados híbridos de longo prazo, as organizações de saúde devem usar sua plataforma para combater ativamente a desinformação. Ao aumentar a transparência nas comunicações e na procedência das informações, as organizações de saúde podem ajudar a conter a atual falta de confiança em sua área. Dra. Geeta Nayyar, diretora médica da Salesforce

Com o surgimento da Ética como Serviço (EaaS), as empresas devem contratar especialistas em ética de IA

Este ano, testemunhamos a proposta e a aprovação de uma série de novos regulamentos sobre Inteligência Artificial (IA) nos Estados Unidos e em outros países. Esses regulamentos permitiram o surgimento de várias startups que oferecem produtos de governança de IA e provedores de Ética como Serviço (EaaS). As empresas que estão desenvolvendo a IA criarão cada vez mais suas próprias ofertas de EaaS em suas organizações de serviços profissionais. Veremos uma corrida para contratar especialistas em Ética de IA a fim de cumprir os novos regulamentos, o que fará com que os especialistas nessa área sejam ainda mais solicitados do que os desenvolvedores de IA. Kathy Baxter, Arquiteta Principal e Prática de Ética de IA

Natural Language Generation (NLG) transformará os negócios

A Natural Language Generation (NLG, que em português significa Geração de Linguagem Natural) já começou a aparecer em aplicativos de consumo, como a função “completar automaticamente” do Gmail. Em 2022, veremos o surgimento de NLG em aplicativos de negócios, como, por exemplo, os setores de marketing e comércio, que usarão mecanismos de NLG para gerar textos de marketing e produzir sites. Além disso, ela também será empregada nas indústrias de vendas e serviços para a escrita de resumos de chamadas e reuniões do Zoom, com a citação, por vezes, de itens de ação. Respostas às perguntas também serão geradas, e como resultado, a criação de chatbots consumirá menos tempo, pois aprenderão a “ler” bases de conhecimento e gerarão automaticamente as respostas apropriadas às perguntas. Isso não apenas economizará uma enorme quantidade de tempo e recursos, como também permitirá que organizações em todos os setores tenham experiências de cliente mais significativas e impactantes. Marco Casalaina, CEO do Salesforce Einstein

Falar por texto se transformará em falar por código

No ano passado, vimos como a IA é capaz de gerar seu próprio código para construir sistemas cada vez mais complexos. Continuaremos vendo tanto o crescimento do tipo de IA que pode escrever seu próprio código em diferentes linguagens de programação, bem como do tipo ​​que permite que pessoas simplesmente digam suas instruções. Esses mecanismos “speech-to-code” gerarão imagens, vídeos e código usando comandos naturais sem se preocupar com sintaxe, formato ou símbolos. Diga “Eu quero uma foto de uma girafa roxa com manchas laranjas e asas e rodas em vez de patas” e veja o que a IA gera. Yoav Schlesinger, diretor de Prática Ética de IA da Salesforce

Marcas pioneiras buscarão utilidade por meio de NFT

As marcas têm atuado com NFT (Token não Fungível) nos últimos 18 meses, embora esses esforços tenham se concentrado principalmente na arte e na novidade. Os Correios dos Estados Unidos acabaram de lançar selos como NFT, mas que são apenas artigos de arte, sem qualquer outra função além de serem colecionáveis. A novidade da arte é apenas o valor inicial do que um NFT pode ser, e para aproveitar todo o seu potencial, as marcas devem começar a oferecer alguma utilidade por meio do token, e a Time é um ótimo exemplo. Eles lançaram TimePieces, um item colecionável útil. Cada NFT concede ao proprietário acesso ilimitado ao conteúdo da Time, eventos especiais e alguns outros pequenos benefícios. Em 2022, você ouvirá muito mais sobre NFT com vencedores e perdedores. Os vencedores colocarão de lado os NFTs como meros itens colecionáveis ​​para encontrar maior utilidade por meio do token. Mathew Sweezey, diretor de Estratégia de Mercado da Salesforce

Abrir espaço para o metaverso para gerenciar as cadeias de suprimentos globais

Em 2021, o mundo inteiro falou sobre o metaverso, com casos de uso iniciais aplicados ao mundo do consumidor, como a parceria da Nike com a Roblox para a criação de um mundo virtual. O que surpreendeu foi a rapidez com que o conceito de metaverso foi adotado para o gerenciamento da cadeia de suprimentos global, e agora, os executivos podem “percorrer” as operações da cadeia de suprimentos de casa ou escritório. Você quer um relatório de status do diretor da fábrica na Tailândia ou Taiwan? Ou quer descobrir o que está acontecendo nas operações de transporte na China ou nos portos de Los Angeles ou Long Beach? Essas novas versões das torres de controle da cadeia de suprimentos não surgirão da noite para o dia. Elas exigirão investimentos contínuos em ótimas ferramentas de visualização, melhorias nas plataformas de integração para lidar com fluxos de vídeo em tempo real e acesso a muitos sistemas distintos. Também exigirão ferramentas de colaboração de alto desempenho que permitam que os executivos tenham conversas em tempo real para determinar o melhor curso de ação. Bruce Richardson, chefe de Estratégia de Negócios e Estratégia de Mercado da Salesforce

Serviço
www.salesforce.com

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