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Estudo global revela perfil de consumidor bancário na adoção de tecnologias

As empresas costumavam olhar apenas para gênero e idade, talvez situação financeira, e fazer suas suposições sobre quais serviços seriam mais adequados para um cliente

Estudo global revela perfil de consumidor bancário na adoção de tecnologias

A Diebold Nixdorf, companhia glogal que atua em impulsionar e conectar o comércio para as indústrias de bancos e varejo, e a NielsenIQ anunciam os resultados do relatório Motivations in Modern Banking, com análises de uma pesquisa feita com mais de 12 mil consumidores em 11 países, entre eles o Brasil. O estudo indica os perfis e características dos clientes em relação à adoção de novas tecnologias no setor financeiro.

À medida que os bancos continuam a se transformar devido a fatores como digitalização, aumento da concorrência, complexidade regulatória e a pandemia de Covid-19, acompanhar como as necessidades e comportamentos dos consumidores estão mudando se torna ainda mais importante para a estratégia de negócios. Nesse contexto, os resultados do relatório ajudam as instituições financeiras a entenderem melhor o que está por trás da maneira como os consumidores se envolvem com os bancos e com a tecnologia. Ao compreender essas motivações únicas, as organizações podem melhorar o alcance e a qualidade dos serviços, ganhar fidelidade e investir em soluções que ressoam com os consumidores e proporcionam eficiência operacional.

Os bancos que podem entender essas condições melhorarão o alcance e a qualidade do serviço, ganharão maior fidelidade e concentrarão os investimentos em áreas onde farão a maior diferença

O relatório revela cinco tipos de consumidores, cada um com um conjunto único de motivações, desejos e expectativas em torno da tecnologia bancária. Embora a representação local dos consumidores varie de país para país, as motivações e padrões de cada segmento permanecem consistentes e arraigados. De acordo com os resultados, dois grupos representam mais de 70% dos consumidores financeiros no Brasil.

A pesquisa detectou que os buscadores de simplicidade (43%) são o maior segmento de consumidores no País. Os membros desse grupo gerenciam riscos evitando complexidade desnecessária e não dependendo de terceiros. O relatório indica que 96% destes clientes gostam que a tecnologia lhes economize tempo e 92% procuram ativamente por novas soluções que tornem sua vida mais fácil.

Os realistas em luta (30%) representam o segundo maior segmento. Apenas 33% da amostra brasileira afirma ter um bom entendimento de tópicos financeiros e 77% até se preocupam com seu futuro financeiro. Consequentemente, eles anseiam por segurança financeira e valorização de seu provedor financeiro.

Já os tradicionalistas estabelecidos (13%) percebem a mudança como um risco e preferem manter hábitos antigos. Eles adotarão tecnologias à medida que se tornarem amplamente aceitas e à prova de segurança.

Exploradores protegidos (7%) buscam garantias humanas e se inclinarão para tecnologias com um toque humano. Neste grupo, 75% dos consumidores não tomarão nenhuma decisão financeira antes de consultar um especialista ou alguém de sua confiança.

E os iniciadores com autonomia (7%) são um segmento de elite que espera hiperpersonalização. Este tipo de usuário tem duas vezes mais probabilidade de ser aberto para compartilhar mais informações pessoais em troca de serviços e ofertas mais personalizados em comparação com a média brasileira.

“As empresas costumavam olhar apenas para gênero e idade, talvez situação financeira, e fazer suas suposições sobre quais serviços seriam mais adequados para um cliente. Não basta falar a mesma língua. Pense em seu estágio de vida, suas crenças e valores, seus hábitos e atitudes; estes não aderem estritamente a certas idades”, diz Özlem Yilmaz-Daniel, líder da Equipe de Insights do Consumidor da NielsenIQ.

Elias Rogério da Silva, presidente da Diebold Nixdorf Brasil, reforça a importância de se conhecer os hábitos e características dos consumidores em relação à adoção de novas tecnologias, especialmente após as restrições trazidas pela pandemia, que acelerou o mercado digital. “Para que os bancos realmente entendam como fornecer experiências de tecnologia melhores para seus consumidores, eles devem entender quais são os propósitos e porquês dos clientes, conhecendo as motivações que impulsionam as pessoas em relação à experiência bancária. Os bancos que podem entender essas condições melhorarão o alcance e a qualidade do serviço, ganharão maior fidelidade e concentrarão os investimentos em áreas onde farão a maior diferença.”

Serviço
Para conhecer o estudo Motivations in Modern Banking acesse: DieboldNixdorf.com/DiscoverTheWhy.

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