O papel da TI nas empresas mudou significativamente nos últimos anos, principalmente com a evolução da Transformação Digital, o que levou as companhias a repensarem e reformularem a maneira como trabalham. Isso pode ser visto na Pesquisa de Prontidão Digital da ManageEngine, que mostra que 91% das organizações acreditam que seus líderes de TI serão os responsáveis por conduzir a empresa para o futuro.
“A pandemia exigiu diversas mudanças na sociedade, entre elas, o formato do trabalho no mundo corporativo. O trabalho híbrido se tornará o padrão para a maioria das organizações ao redor do mundo”, diz Rajesh Ganesan, vice-presidente de Produtos da ManageEngine. “Isso significa que a segurança cibernética, IA, automação e ferramentas analíticas terão um papel ainda mais significativo nos planos organizacionais para apoiar o modelo remoto, o que exigirá maiores investimentos das empresas”, acrescenta.
Neste cenário, a ManageEngine reuniu as cinco principais previsões para o gerenciamento de TI para 2022.
Insights organizacionais se tornarão imediatamente factíveis com o aumento da análise contextual
Quando insights são apresentados diretamente dentro de um software de negócios, as chances da organização tomar ações sobre eles são muito maiores do que quando eles são apresentados em sistemas autônomos de inteligência comercial. Por exemplo, quando os dados sobre a eficiência do projeto são disponibilizados dentro de uma solução de gerenciamento, é mais fácil para os gerentes de projeto correlacionarem os resultados com seu trabalho diário e implementarem novas medidas para corrigir falhas.
Espera-se que a forma como são feitos os treinamentos e a implementação de modelos de IA mude significativamente no próximo ano. Com técnicas mais sustentáveis como meta-aprendizagem, aprendizagem por transferência e IA causal são esperadas para complementar a aprendizagem profunda, a Inteligência Artificial e Machine Learning se tornarão elementos completos e incorporados aos fluxos de trabalho de análise contextual.
O modelo de arquitetura de malha de segurança cibernética oferecerá melhor proteção na era do trabalho híbrido
Como os funcionários continuam a acessar recursos organizacionais de diferentes locais, a segurança tradicional baseada em rede está se tornando obsoleta. O cenário da segurança evoluiu em parte devido à mudança acelerada para a Nuvem e ao uso de dispositivos pessoais não verificados, o que deixou muitas organizações altamente suscetíveis a ameaças cibernéticas e ataques de pessoas internas.
Neste cenário, um modelo de malha de segurança cibernética, com seu princípio central de Zero Trust, ganhará mais tração. Este padrão de segurança tem uma abordagem distribuída, na qual perímetros de segurança individuais e menores são construídos em torno de pessoas ou objetos que atuam como pontos de acesso, oferecendo às equipes de TI um maior controle de segurança.
Os modelos operacionais de TI evoluirão para apoiar o trabalho híbrido
As organizações enfrentaram diversos imbróglios na implementação de seus planos de continuidade de negócios em resposta ao primeiro lockdown. Mas, com o aumento da preferência pelo trabalho híbrido, outras mudanças terão de ser feitas nos modelos operacionais para garantir que o trabalho híbrido seja otimizado e sustentável.
Apesar dos portais de auto-atendimento, a produtividade dos funcionários remotos ainda é impactada quando ocorre um incidente. Na era do trabalho híbrido, aspectos como a gestão de serviços Zero Touch – que podem lidar com eventos solucionáveis por máquina -, monitoramento de experiência digital para garantir alta disponibilidade e melhorias constantes para os usuários finais, além da maior adoção do desktop como serviço e VDIs, serão mais importantes do que nunca.
AIOps e automação de TI serão indispensáveis para a tecnologia empresarial
A crescente onipresença da IA, apoiada pelas melhorias operacionais que sua implementação gera, significa que essa solução continuará a se consolidar ainda mais como um alicerce tecnológico das organizações. Os líderes de TI dependerão mais da AIOps e da automação inteligente, por meio das quais problemas serão detectados e resolvidos automaticamente antes que eles interrompam a produtividade ou as operações de rede. O monitoramento orientado pela AIOps desempenhará um papel significativo na previsão, planejamento de capacidade, combatendo a fadiga de alerta e mantendo a estrutura de segurança de uma organização.
A crise da capacidade de segurança cibernética pode levar organizações a recorrerem a prestadores de serviços
É provável que haja um desequilíbrio na oferta e demanda de funcionários qualificados no setor de segurança cibernética. Para atender às suas necessidades em evolução, as organizações utilizarão cada vez mais os serviços dos MSSPs e dos provedores de detecção e resposta gerenciada.
Por exemplo, o aumento de funcionários remotos, a adoção da Nuvem e a necessidade de atender aos regulamentos de conformidade, fazem da gestão de identidades de acesso (IAM) um processo desgastante para a maioria das organizações. Como muitas empresas não possuem as habilidades e recursos necessários para implementar uma solução IAM, mais empresas focarão em provedores de Identidade como Serviço (IDaaS) para desempenhar esta função.
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