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A quinta conexão de internet móvel promete revolucionar a comunicação, mas é preciso ficar atento aos desafios que ela traz

No que diz respeito à Transformação Digital e ao avanço tecnológico, a implementação da quinta geração da conexão de internet móvel, conhecida como 5G, é um grande marco. A chegada do 4G no Brasil, em 2012, trouxe grandes vantagens para a velocidade das conexões móveis, ajudando a acelerar a integração digital do território nacional. Para a próxima geração, a expectativa é de ainda mais avanços. Aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o edital tem como proposta leiloar a tecnologia em 4 de novembro, de modo que, nas principais capitais do país e no Distrito Federal, o 5G começará a ser ofertado até o fim de julho de 2022.

Totalizando 1.662 cidades, o 5G está presente em mais de 60 países. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo levantado pela Viavi Solutions, somente neste ano, mais de 300 cidades já adotaram a nova tecnologia, ampliando em 20% o total na comparação com o fim do ano passado. Entre os países com mais conexões, a China lidera, com 376 cidades ativas. No segundo lugar está os Estados Unidos, com 284, seguido pelas Filipinas, que contabiliza 95, e a Coreia do Sul, que ocupa a quarta posição com 85 cidades conectadas ao 5G.

Ainda de acordo com a pesquisa, os lançamentos mais recentes da tecnologia ocorreram no Chipre, Peru, Rússia e Uzbequistão, fazendo com que mais de um terço dos países do mundo possuam ao menos uma rede 5G ativa.

O que muda com a chegada do 5G no Brasil
Prevista para chegar nas principais capitais do país em até julho de 2022, o 5G será expandido a outras localidades de forma escalada, de acordo com o tamanho da população. As cidades menores passarão a contar com o serviço até 2029. O leilão, que deve atrair fundos de investimento, empresas de infraestrutura e operadores regionais de telecomunicações, está previsto para 4 de novembro, e movimentará cerca de R$ 49 bilhões, de modo que a maior parte do valor será de investimentos, aproximadamente R$ 39,1 bilhões.

Enquanto o 5G não chega de fato, são ofertadas conexões em uma modalidade chamada DSS, que usa um “pedaço” das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G. A tecnologia é um avanço na conexão, se comparada ao 4G, no entanto, ainda está abaixo da capacidade de frequência oferecida pela quinta conexão, que promete revolucionar as comunicações, oferecendo velocidades que podem ser até 100 vezes maiores do que as atuais.

Para entender as implicações da chegada do 5G ao Brasil, é importante compreender que, ao mesmo tempo que a nova tecnologia deve ajudar a transformar a maneira como lidamos com a realidade, é preciso ficar atento às questões que ela apresenta, como os desafios à segurança digital. Isso porque, uma vez que mais dados online estarão disponíveis (consequência de atender mais dispositivos, ofertando mais velocidade, com menor latência), maiores serão as chances de vazamentos que comprometem grandes quantidades de usuários.

5G para o universo corporativo
Sem dúvidas, a chegada do 5G exige uma série de cuidados, de modo que as empresas de segurança da informação devem acompanhar de perto sua implementação. Para se ter uma ideia, de acordo com o relatório “What’s keeping IoT executives up at night”, desenvolvido em 2019 pelo IoT World, a expansão da rede 5G fará com que, até 2025, surjam 74 bilhões de vulnerabilidades. Um bom exemplo é que, com diversos equipamentos conectando-se individualmente à internet, será mais complexa a administração e segurança da rede.

Deste modo, fabricantes de sistemas deverão ser mais ágeis, investindo na publicação e correções de caminhos que garantam a segurança desses ambientes digitais, além de permitirem a utilização de ferramentas robustas de terceiros, por exemplo. Nesse sentido, para contar com um sistema seguro de conexão 5G, uma boa alternativa é a contratação dessa internet móvel por meio do outsourcing. Ao terceirizar esse serviço junto a outras demandas, como no caso de uma infraestrutura tecnológica de ponta, é possível contar com um sistema que garante toda robustez e segurança necessárias à empresa a preços mais acessíveis.

Para finalizar, reforço que o investimento contínuo em segurança digital aprimorará ainda mais a conexão 5G, uma vez que será possível se antecipar às demandas que vão surgindo no que diz respeito à cibersegurança. Além disso, nesse cenário de maior fluxo de dados online circulando devido à conexão do 5G, novos métodos de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (aprendizado de máquinas) devem se tornar mais robustos e sofisticados, substituindo e complementando sistemas antigos.

Por Renan Torres, diretor Nacional de Vendas da Arklok.

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