Leilão do 5G arrecada R$ 46,8 bi e País tem seis novas operadoras

O leilão do 5G terminou nesta sexta-feira (5/11) e foi comemorado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, como um grande sucesso. O leilão movimentou quase R$ 46,8 bilhões, um pouco abaixo dos R$ 49,7 bilhões que o governo esperava. Das 15 empresas que apresentaram propostas no último dia 27 de outubro, 11 arremataram algum lote. O ministro enfatizou o fato de o País ter seis novas empresas de telecomunicações, o que irá aumentar a competição no setor – Winity II Telecom (Fundo Pátria), Brisanet, Neko, Cloud2U, Consórcio 5G Sul (Unifique e Copel) e FlyLink. As cinco restantes já prestam serviços móveis – Vivo, Claro, TIM, Algar e Sercomtel.

A faixa de 700 MHz ficou com a Winity II Telecom, uma das estreantes. Os lotes nacionais de 3,5 GHz, consideradas a fatia principal, ficaram com as três maiores operadoras – Vivo, Claro e TIM. Nessa mesma faixa, os lotes regionais ficaram com Algar Telecom (algumas localidades de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo), Sercomtel (região Norte e parte de São Paulo), Consórcio 5G Sul (região Sul), Brisanet (Nordeste e Centro-Oeste) e Cloud2U (Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais).

Na faixa de 2,3 GHz, a Vivo ficou com Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A Claro levou as regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e parte de São Paulo. A Algar Telecom ficou com Goiás, Mato Grosso, Sul de Minas Gerais e parte de São Paulo. A Brisanet vai atuar no Nordeste.

Os lotes nacionais da faixa de 26 GHz ficaram com as operadoras Vivo e Claro. Já os lotes regionais foram arrematados pela TIM (regiões Sul e Sudeste), Flylink (Triângulo Mineiro), Algar Telecom (parte de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo) e Neko (parte de São Paulo).

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